tag:blogger.com,1999:blog-67707020922419615772024-03-13T13:55:28.626-03:00O lugar do WellUm novo nome para este blog e espero que ele tenha mais a ver comigo agora.Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.comBlogger215125tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-37406303255232524332013-08-22T12:49:00.000-03:002013-08-22T12:49:22.369-03:00As vozes das cantorasQuando se trata dos meus gostos musicais as melhores vozes são as femininas. Só as mulheres transmitem tão bem o que pode ser a alma, a essência, a intenção de uma música. Muitas vozes se assemelham, porém outras se destacam tornando mais do que uma marca registrada da cantora, tornando tal voz a razão de uma vontade repentina de ouvir uma música e só ela, a voz em especial, a suficiente para suprir a carência que se tem de ouvir a determinada canção. As vozes das cantoras são tão importantes, pois independente dos compositores e de os seus estilos, elas são capazes de oferecer um estilo próprio a todo um universo de músicas, ainda que diferente naqueles critérios citados anteriormente e tão importantes.<br />
<br />
Sendo assim, existem cantoras que in/felizmente são insubstituíveis. Histérica, elegante sim, mas histérica, como Dalva Oliveira ninguém mais. Que Será traduz o que digo. Pessimista, abandonada, Maysa Matarazzo. Doce e divertida como um algodão doce, só Fernanda Takai. Doce, mas séria como uma caixa de bombons de licor, Adriana Calcanhotto. Doce e subversiva, Clara Nunes. Forte, confiante e indiferente, Ana Carolina. Vozes que por aí vão.<br />
<br />
Mas quero mesmo falar de Paula Fernandes e pouco me importa se para muita gente é uma profanação colocá-la junto com nomes do porte mencionado assim. Pouco me importa porque sou eu quem acha arrogante, limitado e inculto limitar a qualidade de um artista em função de seu estilo musical, que nem é uma blasfêmia quanto um funk ou o tal do arrocha, que fala mais de carro do que a Revista Quatro Rodas. Inclusive, muitos dos que cospem no chão após pronunciar Paula Fernandes pensa que arrocha e o estilo dela são exatamente iguais. Sim, ela canta sertanejo, mas é diferente de cantar arrocha. Sem contar que os críticam o sertanejo em si o fazem por modismo, uma vez que uma auto denominada elite cultural o despreza. Elite que vez ou outra diz gostar e fazer música sertaneja, embora muito diferente do que se viu surgir no Brasil a partir da década de 1940 e tem evoluído ao longo dos anos para o que se conhece e se tem hoje. Essas pessoas ignoram contexto cultural e desconhecem causa e efeito de um estilo musical, apenas acham seus gostos musicais absolutos por de fato ser bom, embora não seja o único.<br />
<br />
Enfim, chega de racionalizações e voltemos as vozes, no entanto da Paula Fernandes neste caso em específico. Paula Fernandes também tem a voz forte e que se impõe, porém sem invadir, sem agredir e sem arrogância. É a voz do dia quente de verão que é vencido por uma tempestade suave, sem ventania que chega e dura toda a noite. Enfim, um ode à Paula Fernandes!Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-25953235722149904212013-08-07T17:38:00.001-03:002013-08-07T17:38:54.765-03:00O Papa Francisco de mentirinha<div style="text-align: justify;">
Não existe nada de renovador no Papa Francisco, muito menos no que ele pensa a respeito de homossexuais. Ele continua sendo o representante de uma instituição retrógrada como ela sempre foi. Não existe motivo para que ele seja considerado novo, muito menos ganhe crédito dos homossexuais. Ele apenas repetiu coisas que a Igreja Católica já dizia: “amamos os gays”, “aceitamos os gays”, porém do nosso jeito e do qual nenhum homossexual sai ganhando em respeito, igualdade e dignidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que o Papa Francisco chama de lobby gay, e despreza, é toda manifestação que este segmento da sociedade, os homossexuais, tem feito para ganhar visibilidade e avanços cívicos. É conveniente ao líder da Igreja que estes movimentos acabam, uma vez que eles confrontam e fazem críticas aos conceitos, às concepções morais arcaicas, entre outros aspectos aos quais esta instituição tanto defende. É o referido lobby gay que tem feito muitas pessoas questionar os princípios e a coerência no pensamento religioso católico e em muitos casos abandoná-lo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco é o mesmo cardeal argentino que por questões religiosas se opôs ao casamento civil igualitário naquele país, demonstrando prepotência e desprezo ao principio do Estado Laico vigente naquele país. Além disso, Francisco fala de homossexuais e dignidade para eles, mas porque afinal de contas aproveitou a ocasião no Brasil para exigir uma lei que puna crimes de ódio contra este grupo? Isso não seria nenhuma utopia já que é coisa que outros segmentos da sociedade já possuem. Por que não chamou para esclarecimentos teólogos de sua denominação com princípios reacionários, muitas vezes hostis aos homossexuais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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O Francisco humanista e renovador pintado pela grande imprensa e uma massa de católicos românticos é uma farsa. É uma estrela pop do museu de novidades católico/cristão. Só não entende isso quem prefere acreditar neste endeusamento sem crítica, quem se recusa a olhar de maneira mais ampla, porém aprofundada, sobre as questões às quais o líder católico tanto ousa, sem razão, advogar. Francisco não é e nunca foi “gay friendly”.
</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-12600297983478855842013-07-31T18:42:00.000-03:002013-07-31T18:42:04.842-03:00Silas oportunista!<div style="text-align: justify;">
O Pastor Silas Malafaia é contra a reforma política. Não dá para acreditar que tudo que este homem fala seja apenas liberdade religiosa, o que para muita gente como ele é um principio intocável, nem que ele esteja habilitado a falar sobre isso. Silas Malafaia não tem preocupação nenhuma com o combate à corrupção, até mesmo porque ele se beneficia do sistema político tal qual ele está. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ele não tem, por enquanto, interesse em se candidatar a nada, até mesmo porque ele não carece disso para ter o tipo de poder que deseja. No entanto, bom ou ruim, ele é um formador de opinião e um transferidor de votos. Do mesmo modo também trabalha contra ele pensar ser necessário. Ele fez isso com Dilma, Marina Silva e por princípios religiosos não foi.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma reforma política diminui o poder que pessoas com ele tem para eleger determinadas pessoas, como voto em lista fechada e distritais. É evidente que ele precisa ser contra. É provável que ele tenha êxito nisso, as pessoas que tem ele como principal característica o fazer acriticamente, até mesmo porque ele a ignorância que os rodeia impedem de entender a fundo política, as razões que motivam pessoas serem favorável ou contra o nosso sistema político. </div>
<div style="text-align: justify;">
É uma gente ignorante e quando se fala que essas pessoas são ignorantes é desnecessário desconstruir a folclórica ideia de pessoas semialfabetizadas, miseráveis, burras, que não sabem ler ou sequer que concluíram o Ensino Básico. Ao se falar que os fiéis de Silas Malafaia são ignorantes, quer dizer que eles não só entendem o que tanto o pastor deles criticam, como se recusam a entender, por motivos os quais a própria doutrina que seguem motiva a ignorar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não senhores, Silas Malafaia não é apenas um cidadão usufruindo de seu direito à opinião. Até mesmo porque para a maioria das coisas a respeito das quais ele tanto fala, ele demonstra total desconhecimento, logo, como pode se posicionar ou ter como base algo que ele não sabe direito como funciona? O referido pastor é alguém com interesses à esclarecer, uma vez que suas justificativas de "princípios do povo de Deus" de tão coerente nem sequer são uma unanimidade entre os evangélicos. Fora que soa estranho alguém que não participar e não contribui com debates sobre o sistema político defender um modelo que entre direita e esquerda, por principio ou oportunismo, já é entendido como errado e carente de mudar.</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-8365543436861256572013-04-09T18:19:00.001-03:002013-04-10T17:30:36.246-03:00As cotas deram certo!<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
As pessoas acreditam que existe uma classe
dominante porque um grupo de pessoas de maneira presunçosa e arrogante se impõe
no poder, algo que é fácil perceber e supostamente fácil de reagir contra. Porém
não é assim. A classe dominante existe com seus poderes e consequentes
privilégios porque a classe subalterna, da qual eu faço parte, justifica os
privilégios da elite. </div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Todo mundo acha absurdo fome, gente sem terra, sem
teto, sem sub-escolarizada, etc. Muita gente acredita que isso existe porque tem
gente que tá comendo demais, tem terra demais, tem casa demais, porque falta
escolarização, etc. Muita gente pensa que os ricos deveriam ceder em seus
privilégios e pensar mais no próximo, para que essas coisas tidas como injustas
desapareçam. Às vezes a elite, até por um pequeno senso de humanidade também
pense e concorde com isso, porém tudo muda, entre pobres e ricos quando alguma
ação prática é tomada para mudar isso.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Por isso quando se fala em impostos sobre grandes
fortunas, reforma agrária, aluguel social compulsório dos imóveis ociosos,
cotas nas universidades federais todos são contra. Os ricos a gente entende,
vão perder privilégios e pensam que alguém, que não deve ser eles tem que pagar
a conta. Agora os pobres se põem contra por quê?</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Existe alguns mitos em nossa sociedade pós
iluminismo, o de que todos nós somos iguais e temos direitos iguais. Por isso,
por exemplo, justificamos com tanto afinco a propriedade privada, pois foi dito
que todos nós, mesmos os quem não têm a possibilidade de ter um palmo próprio de
terra ou quem tem muito mais do que precisa para viver, tem esse direito. A
propriedade privada muita gente não terá condição de ter, mas o direito de
tê-la um dia sim. Por isso muito pobre acha o MST um bando de vagabundos.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Quem disse isso aos pobres foram os ricos e assim
os ricos não se desgastam, pois os pobres tratam de conservar os próprios privilégios
da elite, sem parecer que são da elite. Graças a isso, pude notar que no colégio público em que dou aula, uma
significativa parcela dos meus alunos da Educação de Jovens e Adultos é
contrária à existência das cotas, pois, na minha opinião, eles aceitaram o
discurso de que existe igualdade entre um estudante do Colégio Estadual Joaquim
Edson de Camargo e um discente do Colégio Visão, do Setor Bueno em Goiânia.
Além do mais, eles acham que exista uma democracia - na verdade não acham
democrático o vestibular, acham justo, pois alguns ainda não foram esclarecidos
que democracia não é apenas o direito a voto - no vestibular.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Porém, as utopias sociais, como a da igualdade de
condições existente no capitalismo, vão caindo por terra hora ou outra, sendo
que nesta semana a revista IstoÉ trouxe uma reportagem estampada em sua capa
para atestar que a Cotas deram certo e que todos reacionários argumentos da
elite que a massa repete de maneira acrítica foram derrubados. Não, os cotistas
não abaixaram o ponto de corte de em nenhum sentido relevante, não reduziram o
rendimento dos cursos, tem desempenho semelhante ou superior, tem baixíssimo abandono
ou mudança de curso e a grande maioria está empregada após concluir os cursos. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Minha função como professor nesta história, além
de não ter publicado este texto sem antes revisá-lo, desculpe a minha falta,
penso ser levar aos meus estudantes a informação, acirrar as críticas que eles
tem sobre o assunto e permitir que eles cheguem a própria a autônoma conclusão
sobre as cotas raciais. Portanto, a revista IstoÉ será o meu material de apoio
dos meus próximos planos de aula.</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-5573248457970645392013-04-07T23:12:00.001-03:002013-04-07T23:12:59.689-03:00Daniela Mercury na grande imprensa<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Comprei as revistas Veja e Época desta semana. As duas colocam a revelação do casamento homoafetivo da Daniela Mercury como tema de suas capas. A revista Época tratou a revelação da cantora como um ato político, em tempos em que discurso reacionário ganha força, mas enfatiza o Brasil como um país na rabeira dessa evolução. Ressaltou que o "outing" já é tradição na Europa e nos EUA e talvez agora seja no Brasil. A revelação da sexualidade da cantora enriquece o debate e incentiva a sociedade a pensar mais sobre a diversidade existente em nossa sociedade. A Veja surpreendeu, a revista que penso ser a mais inconfiável entre as semanais, inclusive porque historicamente sempre deturpou a questão LGBT, relativizando o assunto, empobrecendo o discursos ou tornando toda articulação política como algo irrelevante, coisa do governo que ela tanto crítica, mostrou que a questão homoafetiva segue um caminho irreversível de aceitação. A revista exemplificou com fotos a luta das mulheres</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"> pelo direito ao voto e de outras, católicas, conservadoras, contrárias ao divorcio, direitos que hoje, em 2013, são inquestionáveis em suas justiças e necessidades, apesar de tudo que fora dito no passado para criticar as suas criações. A Veja exemplificou também mostrando o caso de famílias bem sucedidas que são homoafetivas.<br /><br />E hoje, aqui em casa, a revista IstoÉ, a qual assino, dizendo "As cotas deram certo" e embaixo do título as justificativas. Ainda não li a notícia, mas...<br /><br />É bem verdade que os conservadores e as pessoas que possuem uma opinião mais ignorante sobre o tema, travestida de indignação de um cidadão que não aceita essas diferenças, não na frente de suas crianças, possam dizer que tratam de caprichos, de propaganda, como se eles o tempo todo também não fizessem, principalmente em seus programas religiosos. Mas o que é fato, as mudanças estão vindo e só restam a essas pessoas se contentar com isso, do mesmo modo que tiveram que se contentar com o divórcio, com os direitos femininos, com o fim da escravidão, com a separação da Igreja e do Estado. Enfim, vocês vão perder outra vez, a sociedade ganhará princípios mais iluministas e o apocalíptico fim dela que os reacionários tanto prometem, outra vez será adiado para a próxima data profética.</span>Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-29196202701061772312013-03-27T17:43:00.000-03:002013-03-27T17:43:03.270-03:00Imigrantes, não!<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt;">A próxima pérola de Brasília é a criação de uma
agência para facilitar a vinda de imigrantes para o país. O Governo Federal
quer trabalhadores qualificados em um país que tem uma legião de gente que é
sub-alfabetizada porque educação nunca foi levada a séria por aqui. Nunca teve
escola que prestasse e como número sempre foi mais importante para os
proselitismos eleitorais, temos números feitos para maquiar as pessoas sub-intelectualizadas
a despeito dos anos nominais de estudos. Além disso, o Brasil quer dar justamente
os melhores empregos, os com as melhores rendas para as pessoas que não são
daqui e que nos países delas há uma década tratava a gente feito cães
vira-latas. Sem contar que temos uma legião de gente miserável e que nunca
pisou em uma escola técnica ou em uma universidade porque nunca teve
oportunidade, pois todas as maneiras de se chegar lá fazem do caminho
excludente.</span></div>
<span style="color: #333333; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: 10pt;">Mas ainda tem gente querendo isso, principalmente os
empresários que c</span><span class="textexposedshow" style="font-size: 10pt;">ujo conceito de desenvolvimento nacional perpassam apenas os
lucros imediatos de suas corporações. E assim vamos achar bonito, nossa ânsia
de ser país rico, apesar de sermos pobre e feio, quer é isso, um monte de
gringo para ver se a gente fica bonito. Ora, dona Dilma Rousseff, se a senhora
quer mais mestres e doutores aumente as vagas nas universidades federais para
os referidos programas de extensão. Tem muito auxiliar de serviços gerais
precisando e que pode virar dotô nesse país. Só não esqueça a senhora e sua equipe
de governo, bem como aquela outra a corja que fica nos estados, os
governadores, que um país para se escolarizar precisa de professores e nisso
seus proselitismos tem trabalhado muito bem para que tenhamos um apagão docente
nas próximas décadas!</span></div>
</span><br />
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-33082530598315471042013-03-23T14:56:00.000-03:002013-03-23T14:56:31.521-03:00A falsa crítica de Rachel Sheherazade<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/T8aP4egrQ2M" width="420"></iframe>
<div style="text-align: justify;">
Mentira, Rachel Sheherazade! Essas pessoas que você disse que não sabem o que é democracia não estão perseguindo o deputado Marco Feliciano. Pelo contrário! É o deputado Marco Feliciano que as perseguem! Os movimentos sociais criticam o deputado por seus posicionamentos preconceituosos e suas ações intolerantes e inflexíveis a respeito dos grupos aos quais a comissão que ele quer presidir foi criada para proteger!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ninguém está questionando o fato do deputado ser pastor, muito embora tenha sido ele quem tenha buscado votos usando como argumento as suas convicções pessoais, assim também como é ele quem usado o tão falado Estado laico para criar regras e restrições para outras pessoas tendo como base a fé que é dele e de seus eleitores. Soma-se se a isso o fato que democracia no caso do Brasil não representa tão somente a vontade da maioria, significa igualdade e garantia de direitos para que todos possam exercê-la, coisa que Marco Feliciano quer impedir que exista quando pretende perpretar preconceitos e tratamentos de segunda classe para os grupos com os quais ele não se identifica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, o fato de Marco Feliciano ser um deputado não dá a ele salvo conduto para que ele faça o que bem entender. Ele deve dar satisfações à sociedade e está tem o direito de se indignar, não reconhecê-lo e exigir a sua saída, como é o caso. Nenhum político é dono do cargo que ocupa e faz o que bem entende, se não fosse assim não teríamos tirado Fernando Collor de lá, ou a jornalista acha que ele devia continuar? Assim também como as liberdades de pensamento e religiosa dele não são maiores que os direitos de igualdade, dignidade, pluralidade, fraternidade e respeito, que o deputado não enxerga nos outros. Nenhum direito em nosso país é maior do que outro, pois todos eles são iguais para que todos possam existir de maneira plena sem ser engolido por outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem precisa de uma lição de democracia é a senhora, com sua visão míope e superficial a respeito da mesma. Além disso, precisa aprender mais sobre ética no jornalismo, coisa que um leigo como eu sabe apenas que você não tem, uma vez que não considerou todos os aspectos antes de emitir sua opinião e sair em defesa do indefensável, o referido deputado Marco Feliciano.
</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-78945749074794347692013-03-18T18:26:00.001-03:002013-03-18T18:26:42.691-03:00Quando um aluno me matou<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 70.9pt;">
Hoje recebi a notícia de que uma aluna da Educação de
Jovens e Adultos morreu. A notícia me deixou despontado de verdade. Tenho
simpatia pela EJA não só pelo fato de os alunos serem adultos, de pouco ser
necessário chamar a atenção a respeito da disciplina deles, porque no geral
eles se interessam pelo o que eu tenho a dizer, não tenho que tentar explicar
para eles qual é a importância daquilo, mas também pelas suas trajetórias de
vida. Muito estão lá às custas de relevantes sacrifícios pessoais, encaram a
volta à escola como uma oportunidade de se tornarem pessoas melhores do que
eles são, potencializar novos sonhos, ser o que um dia nunca foram e ou que
muito cedo foi lhes tirado a oportunidade. Muitos chegam a minha aula pensando
que concluído o 4º Semestre terão concluído a sua formação acadêmica, porém esforçamos
para mostrar a muitos que aquilo é só o começo se eles quiserem mais.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 70.9pt;">
Por isso me comovo, me apego e torço por
pessoas que se parecem com meus pais, pela idade e pela vivencia, por pessoas
que aos mais de 50 anos vida carregam a família nas costas, suporta violência
familiar, doenças e destrato da saúde pública, ônibus lotado, faz uma rotina
tripla, estuda e ainda por cima consegue notas e desempenho exemplares. Porém,
saber que a pessoa morreu, mesmo que de maneira não muito dolorosa - "ela
dormiu e não acordou mais" - é frustrante. Investimos neles os recursos
públicos, mas também nossos anseios de professor e pessoa humana. Tudo o que a
gente mais quer então é que alunos assim se deem bem, recebem uma recompensa da
vida por seus esforços, ganhem da vida a outra face da moeda, a de que eles podem
ir além do que já são e serem felizes. Mas vem a morte, com toda sua
intransigência e frustram suas vidas e a gente também, por que não?</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 70.9pt;">
Dona Cleide Moura, a senhora me ensinou muito
mais coisas sobre a vida do que eu te ensinei sobre Geografia. Parabéns por ter
lutado como uma guerreira! Lembrarei da senhora, seu semblante, sua feição
humilde mas esforçada por toda minha vida.</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-89318059844972404612013-03-08T18:38:00.000-03:002013-03-08T18:38:12.654-03:00Um ode(ie) ao funk e ao arrocha<br />
Hoje no último horário coloquei algumas músicas brasileiras sobre a mulher. Não não, não coloquei o Ensino Fundamental para ouvir Caetano Veloso, até eu que tenho que dar aula em três turnos hoje morreria de sono. Peguei músicas nacionais, das mais recentes a no máximo dos anos 80, do rock, falando sobre as mulheres e promovendo suas personalidades. Rolou J Quest, Rita Lee, Charlie Brown, Capital Inicial, Skank, Pitty, O Rappa, Engenheiros, enfim. Os alunos a todo momento apareciam com seus pen drives, que a julgar pelo gosto musical deles deveriam estar infestados de vírus, e pediam que eu colocasse Mc Catra, funk, arrocha, Gustavo Lima, e afins. Eu respondia com um irônico mas cordial não a todos. Em outros eu dava tapinhas nas costas e mandava ir prestar atenção na música.<br />
<br />
Bom, nenhum deles gostaram disso e reclamaram não estar gostando, pelo menos muitos deles manifestaram isso e ninguém em contrário. Ana Carolina e eu continuamos com o rock. Ao final quando tocou o sinal todos foram embora e os alunos passavam por mim reclamando:<br />
- Nossa professor, como suas músicas são ruins.<br />
E eu prontamente respondia:<br />
- Sério? - de um jeito que só quem me conhece pessoalmente sabe como eu falo.<br />
<br />
Não, não se trata dessa narrativa uma crônica sobre conflito de gerações. Aliás, acho isso bem cafona, repetitivo e por assim dizer, superficial. Até mesmo porque eu deleito em meus 23 anos e sendo assim penso inexistir um conflito de gerações de verdade. A juventude, a qual faço parte, é sempre vista como idiota, alienada e inútil pelas gerações mais velhas. Mas quero apenas citar um exemplo de como a inteligência é outra dessas coisas que o exercício é que faz, de que como quando nos acomodamos com algo que nos parece o melhor e mais fácil é difícil de mudar.<br />
<br />
Não sou contra que as pessoas ouçam arrocha e funk, embora Mc Catra e afins são intragáveis para o meu auto determinado refinado QI e bom gosto musical. Fora também porque penso que música também serve para recreação e é assim que vejo essas "canções" (só eu sei o conflito que desenvolvo agora comigo mesmo para se referir assim a aqueles sons ouvidos pelos meus alunos). Porém a inexistência de reflexão que eles, os alunos e a massa da qual fazem parte, tem sobre a qualidade dessa música e a intransigência para se abrir e a pelo menos conhecer outras possibilidades acho de uma burrice tremenda.<br />
<br />
Com relação a ação perante aos meus alunos de agora em diante? Vou insistir sempre que tiver a oportunidade com meu gosto musical "ruim" aos seus ouvidos atrofiados. Sei que a muitos não vão mudar e sequer são obrigados a mudar. Pelo menos não poderão falar que alguém, algum dia, escancarou-lhes uma oportunidade de ouvir uma música diferente e melhor das quais eles tanto "apreciam".<br />
<br />
Rausto!<br />
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-86613741516653362462013-03-06T23:46:00.001-03:002013-03-06T23:46:58.278-03:00Democracia de mentira<br />
<div class="MsoNormal">
Hoje houve um fervoroso protesto na Câmara dos Deputados. Os
movimentos negro e homossexual se coloram diametralmente opostos à eleição do
dep. Marcos Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos. Os
deputados não conseguiram votar, expulsaram os manifestantes e farão a eleição
amanhã, sem no entanto a participação
popular. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contradição 1: Marcos Feliciano é racista e homofóbico, faz parte da
bancada evangélica, que segue os mesmos princípios, além de ignorar diversidade
religiosa e para ganhar apoio mútuo se aliar à bancada ruralista, historicamente
envolvida com abusos de direitos humanos como assassinatos de campesinos e
trabalho escravo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contradição 2: diz a postergada Constituição da República que
a Câmara dos Deputados é a casa do povo, logo todas as pessoas tem direito de
se manifestarem e se fazerem ouvir. No entanto as pessoas serão impedidas de irem
à votação na Câmara e demonstrarem a sua opinião. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contradição 3: nossa democracia tem como
principio a liberdade, logo o respeito às individualidades, e o nosso Estado é
republicano, isto é, pertence às pessoas. No entanto as pessoas não são ouvidas
pelos deputados e são impedidas de falarem quando suas opiniões confrontam os
interesses politiqueiros deles. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fatos centrais: O que existe é um grupo de pessoas se
perpetuando no poder e impondo seus interesses pessoais através da democracia,
que não existe para todos os cidadãos. Sempre que alguém exigir o que é seu, quem tem mais
poder do que outros vai querer furtar os direitos dos outros para não perder
seus privilégios. Caso do pastor Marcos Feliciano e seus colegas deputados que
barram a participação popular na eleição da CDH.</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-69768749178937635032013-02-04T23:51:00.000-02:002013-02-04T23:51:12.172-02:00Quebrando as pernas do Silas Malafaia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/3wx3fdnOEos?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
Silas Malafaia é um babaca e diz muitas coisas torpes e sem nexo. Uma das coisas que mais me irrita na verborragia dele é a quantidade falácias que ele vendem como se fossem conhecimento científica, coisas todas que não são verdade. Finalmente alguém que lida realmente com a Ciência e todo o conhecimento que ela produz veio a público desmontar as coisas que o referido pastor diz. O cara do vídeo é doutorando em genética e esclarece cada ponto das coisas que o Malafaia distorce, coisa que ele por motivos óbvios não quer ver.Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-3139601334375276912013-02-02T15:20:00.002-02:002013-02-02T15:20:33.768-02:00Leve embriaguez!<br />
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px 20px 0px 15px; text-align: justify; word-break: break-word; word-wrap: break-word;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}" style="color: #333333; line-height: 1.38;">Ontem fui ao novo bar que vende picanha na chapa aqui no Jardim Novo Mundo, muito embora eu estivesse com uma camiseta de banda de heavy metal as Heinekens subiu a cabeça e comecei a cantar acompanhando a dupla do couvert. Sei lá que música era, sei que falava de beber e eu levemente ébrio ergui a garrafa vazia de cerveja para cantar, o garçom pegou da minha mão e trouxe outra. Eu gostei, é bom ficar ébrio e então meio que sentir que o mundo gira a minha volta! Viva as percas etílicas da lucidez!</span></h5>
<div style="text-align: justify;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}" style="color: #333333; line-height: 1.38;"><br /></span></div>
<div class="clearfix" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; zoom: 1;">
<div class="uiCommentContainer" style="margin-bottom: -4px;">
<div class="fbTimelineUFI" style="margin-bottom: 0px !important; margin-top: 3px; position: relative; top: 12px;">
<form action="https://www.facebook.com/ajax/ufi/modify.php" class="live_549040705114544_316526391751760 commentable_item autoexpand_mode" data-live="{"seq":0}" id="u_jsonp_24_4" method="post" rel="async" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="fbTimelineFeedbackHeader">
</div>
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</div>
</div>
</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-34250491058338738142012-09-16T03:28:00.001-03:002012-09-16T13:36:41.308-03:00O essencial é invisível aos olhos<div>
<div style="text-align: justify;">
Não gosto da morte, ela me causa medo por causa da sua natureza irrefutável. Não gosto da morte principalmente quando ela se mostra presente ou no mínimo próxima das pessoas jovem como eu. Não gosto da morte por ela me lembrar que um dia ela levará embora e para sempre todas as pessoas que um dia eu tanto amei, ou que se eu morrer por esses próximos tempos, morre junto outros tempos depois e de tanta tristeza quem eu tanto amo.</div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Essa semana a morte me deu um chacoalho e por dentro eu senti frio, apesar dos recordes anuais de temperatura, como de costume acontece em Goiânia em Setembro, ao final do inverno. Havia lido e rapidamente no Facebook que um amigo estava na UTI e a princípio até relativizei. Ele é paciente cardíaco e às vezes seu coração prega essas peças desagradáveis e perigosas, porém, até onde eu lembro, não ao ponto de ir para a UTI. </div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
No cair da noite eu me distraia com as coisas vãs da internet enquanto me arrumava para ir dar aula. Alguém me disse que o amigo estava na UTI por ter tentado suicídio com superdosagem de medicamentos. Tenso, fui dar aula com o humor mais recatado. Veio a tona aquele medozinho da morte na lembrança de que somos temporários e todas as coisas que fazemos, de que é com ele, mas que pode ser comigo. Se bem que nunca tive vontade de me matar, mesmo nos dias em que eu talvez tivesse alguma justificativa plausível para tal e pudesse me julgar infeliz. Sempre fui covarde ao ponto de sequer me permitir pensar na possibilidade, é porque ter vontade de morrer para mim também é questão de coragem.</div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Aproveitei a deixa e a vontade que a gente sente de compartilhar com alguém algo que remoemos por dentro e contei à minha mãe sobre o acontecimento, da sexualidade do amigo, da inaceitação de sua família quando ele se revelou, dos revestrés pelos quais ele tem passado nos últimos tempos. Minha mãe também se sentiu mal, acho que porque existem similaridades clássicas na vida de qualquer homem gay cuja família em princípio e no mínimo é ignorante em relação ao assunto. Fora que assim, a possibilidade de um suicídio, mostra bem a quem quer que seja que não é lá as melhores das opções para quem prefere dizer que preferiria chorar em cima do caixão do filho ao invés de tê-lo gay, coisa que minha mãe nos dias da notícia disse.</div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Pois bem, os dias dessa longa, quente e, sem sombras de dúvidas, desagradável semana se passaram. O amigo teve alta e ontem o fui visitar. Pensei em levar algo para ele que falasse um pouco dos meus sentimentos, algum presente que para ele que pudesse fazer diferença ou algum sentido em um momento de confusão e incógnita, que não fosse assim tão efêmero e o principal, que custasse barato, sabe como é salário de professor. Fui com seu namorado ou, enfim, não sei como meu amigo trata quem vive com ele na casa dele, ao shopping. </div>
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<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Mv47VtRm0bY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
Olhei com um tédio tamanho para as vitrines, eu estava com fome também. E em uma esquina do shopping vi aquele azul peculiar e acelerei o passoe entrei dentro da Livraria Leitura. Pensei em algo no sentido de Maria Bethânia, meu amigo também gosta de Maria Bethânia e isso seria ótimo. Sim, eu não gostaria de dar a ele um presente que eu acho que deveria ser dado primeiro a mim... esse é o meu amor próprio falando mais alto. Mas aí tive uma ideia melhor, perguntei ao vendedor onde estava o Pequeno Príncipe, e ele me mostrou uma prateleira com livros em ofertas na qual havia uma pilha de livros com um garoto de olhos azuis e cabelos amarelos. Achei o preço salgado, como sempre, por um livro de um autor que provavelmente deve estar em domínio público, enfim, depois confirmo isso. Procurei alguma caneta para escrever a dedicatória e achei tudo muito caro até que fui à seção de papelaria e comprei uma Bic Azul Cristal por R$1,00.</div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Após comida árabe, atravessar longamente a cidade, encontramos o amigo. Rolou beijo gay com o namorado na porta da vizinhança e eu aproveitei a deixa para <strike>não fazer papel de lanterna, digo, vela</strike> escrever a dedicatória. Não lembro o que escrevi, era simples, mas era sincero, entreguei o livro à ele, que disse que há muito queria lê-lo, só que nunca tivera a oportunidade. Pena a recuperação dele ainda demorar para acontecer plenamente, a visão não permitiu que ele lesse na minha frente a dedicatória. É que gosto de ver a reação das pessoas no exato momento em que elas leem minhas porcarias, como vocês neste exato momento.</div>
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Tudo bem, a irmã dele, um tanto quanto histérica começou a ler o livro e falei sobre o desenho do livro que no dia que eu tiver um corpo moreno, sarado, gostoso da cor pecado eu mandarei tatuar na minha barriga. Falei também sobre a raposa e de ficar feliz desde às três por saber que alguém que gostamos vai chegar às quatro e pensei sobre olhar os dentes de tigre no campo para lembrar do sorriso de alguém, enfim... me senti bobo e caipira... mas gostei de tudo isso hoje.</div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Agora em casa, são mais de três horas do domingo, faz calor, ventilador ligado, chuva é apenas uma promessa, enquanto a primavera definitivamente não chega. Impossível dormir, dado o calor, a ansiedade e pensar em todas essas coisas dos últimos dias, sejam elas boas ou agradáveis. Bem, sobrou escrever aqui e salvar outra vez, como sempre, o blog do abandono. </div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Bem, é isso,</div>
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
Peixos, me liga. </div>
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Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-56168081154524443542012-08-26T15:28:00.000-03:002012-08-26T15:28:03.981-03:00A noite em que quase fui felizQuando as férias começaram eu me envolvi com um menino urbano, mas da agronomia. Foi legal, pensei que ficaríamos juntos até o dia de hoje, por exemplo. Mas ele não quis mais nada depois de umas semanas por seus motivos e vou continuar acreditando que eu sou na opinião dele uma boa pessoa. Ok, ele mandou que eu seguisse meu caminho e eu de queixo erguido, ou não, fiquei assim, chateado uns dias, até o final do mês mais menos, para ser exato, só que não.<br />
<br />
No final do mês, eu que não viajei para lugar algum e só aproveitei julho para dormir bastante, viajei com meus pais para a casa dos meus avós, no melhor estilo, enfim, é o que tem para hoje. Pensei, ei de tentar me divertir, assistir algumas séries e etc. Não deu muito certo, mas tenho a impressão que nós últimos tempos ir para casa da meus avós não tem sido tão chato, principalmente depois que comprei um notebook, a Vivo implantou cobertura 3G lá e da LG 40 polegadas com USB da minha querida avó.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/TNdxUoqL8II?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
Ótimo, na verdade eu não gosto muito de ir à Itapuranga, eu fico me sentindo solitário lá e nem dá para eu pensar, vou em algum lugar fazer alguma coisa e me divertir. Bem, fui a loja do O Boticário e comprei meu Malbec Reserva Especial e pensando bem, acho que é uma das melhores fragrâncias que minha parca experiência com perfumes pode dar conta. Também fui visitar os parentes, as tias, buscar o primo, que é gay e não sabe ou não se aceitou ainda, lá na cidade vizinha, na qual ele mora com a mãe.<br />
<br />
Todas as noites o programa era ir com todos, com os primos, inclusive a prima periguete vinda do outro lado do estado, para a festa agropecuária da cidade. Essas festinhas são até legais, gosto daquele povo interiorano com seu sotaque interiorano, se divertindo de maneira interiorana. E os rapazes ali, falando de seu jeito heterossexual, mas interiorano, com aquelas camisetas fabricadas em alguma confecção de Goiânia, mas com aspecto interiorano. E sem contar que lá vendem bugigangas, tocam música da moda e tem parque de diversões sem alvará do Corpo de Bombeiros e com o truque mambembe da monga. E se você tiver com dinheiro, você pode até comprar um Amarok a diesel no Consórcio Nacional Volkswagen.<br />
<br />
Aproveitava o momento para twittar, enquanto eu ficava de corpo presente junto aos primos e seus rolos sexuais adolescentes e efêmeros. A música era um tédio, sabe, coisas do tipo, eu quero tchu, eu quero tcha, vai no banheiro para a gente se beijar. Tá, eu gosto de sertanejo mais moderninho, mas tipo, Jorge e Matheus, Victor e Léo e principalmente Paula Fernandes, que tem alguma preocupação com a letra.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-gtdoOS8xIws/UDpplHU8geI/AAAAAAAAIfk/NeXsqYjUbI4/s1600/IMG_20120729_203541.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-gtdoOS8xIws/UDpplHU8geI/AAAAAAAAIfk/NeXsqYjUbI4/s400/IMG_20120729_203541.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Eu com meu chapéu fazendo a linha agroboy</div>
<br />
No última noite da festa sei lá porque comprei um chapéu de boiadeiro e, como eu não sei, aceitei entrar em uma boate de 10 reais com meus primos. Porcaria, tinha devassa, funk e uns hits pop de seis meses atrás! Starships ali nem pensar, DJ de festa heterossexual não é lá grande coisa. E só tinha piriguete e os heterossexuais querendo brigar pelas piriguetes, aquela música chata e até mesmo me mexer para não parecer tão antissocial assim era difícil. Povo sem educação também, fiquei de saco cheio.<br />
<br />
Fotos no Instagram do chapéu a parte eu fiquei de saco cheio e saí dali. Tava com fome, veio uns primos e uns peguetes das primas comigo até a barraca do pastel. Parado lá um cara, dei uma reparada naquele jeito de se vestir mais metropolitano, West Coast, bermuda, camisa justa, braço branco, meio grosso e veiúdo e olhos verdes. Sim, ele era lindo, (Well suspirando melancólico) mas acompanhado por sua trupe, que me pareceu assim com um aspecto de não heterossexuais. Sabe, eram modernos, ligados em seus gadgets, roupas diferenciadas da média dali.<br />
<br />
Minutos depois, enquanto eu aguardava o pastel, ele me olhou, deve ter achado engraçado alguém que vai à uma festa do interior com um Mizuno para corrida. Mas ele deve ter capitado que meninos interioranos não usam bermuda xadrez com camiseta com estampas de fotografias, jaqueta de poliéster e chapéu de boiadeiro.<br />
<br />
- Bonito seu chapéu, maluco!<br />
<br />
Eu olhei com uma cara de tímido e desconfiado.<br />
<br />
- Quer me dar ele não?<br />
<br />
Eu tímido e calado.<br />
<br />
- Não posso.<br />
<br />
Enquanto eu olhava onde estava meus primos que não sabem de minha homossexualidade, ele se calou, pegou seu pastel e foi ficar com a turma dele. Fiquei ali quietinho e pensando, cara doido, pedindo o meu chapéu! Por que ele num compra um chapéu para ele... tipo, eu acabo de ser cantando e eu não percebi? Tipo, e o cara é o mais bonito que eu consegui ver em todos esses dias nessa cidade? Tipo, eu nunca fiquei com um cara daqueles, um cara desses sequer me deu atenção! Sai pelo parque de exposição procurando-o, encontrei ele lá fora, com sua gangue de meninos ricos, com um detalhe, ele estava sem camisa e tirando fotos engraçadas pra publicar no Instagram com seu iPhone. Ele era todo gostoso, a barriga era mesmo um tanque e tinha um aspecto bem safado!<br />
<br />
Peguei meu LG Optimus Hub que saiu por R$350,00 na Vivo e comecei a ouvir música para dor de cotovelo. Mentira, comecei a ouvir Offer Nissim e pensar como vou chegar de novo, não deu certo, tive que virar babá das primas periguetes. Ficava mais difícil eu chegar ali e conversar com ele, puxar assunto. E se ele me rejeitasse? E se ele me usasse por uma noite e me jogasse fora? Eu estaria feito, eu queria ele nem que fosse por uma noite. Por que eu não chego junto? E por que ele não olha na minha direção? Ódio eterno da minha prima que acha que ela com seus gostos sui generis conseguirá se aproximar de um cara rico e bonito para mim!<br />
<br />
No dia seguinte sai a procurá-lo pela cidade da avó, vai que topássemos de novo? Cidade pequena isso acontece fácil fácil. Mas enfim, não consegui e sempre que lembro disso me sinto um idiota, um tapado, um burro. Sempre fui devagar para perceber que estou sendo sacado, muito menos para tomar iniciativa. Se não são claros, eu não percebo que é comigo! E cá estou eu, lamentando a minha ingenuidade para flertes.<br />
<br />Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-18629619168977484042012-08-15T23:28:00.000-03:002012-08-17T12:29:25.402-03:003º Dia da natação - afinal tudo pode piorar<div style="text-align: justify;">
Não falei sobre o segundo dia na natação, até mesmo porque não teve nada de muito legal, o salva-vidas gatinho não estava lá. Tudo que aconteceu resumiu-se apenas ao fato de eu conseguir boiar, bater as pernas, sair do lugar, respirar e olhar dentro da água para onde estou indo, tudo ao mesmo tempo. Não não! Isso não é tão simples quanto as pessoas que sabem nadar pensam que é, é muita coisa e portanto complexo para se fazer ao mesmo tempo. Mas enfim, consegui empinar a bunda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em compensação, hoje, o terceiro dia, rolou coisa para contar. Bem, a novidade começa porque eu fui para o SESI com a mala pequena fabricada na China que comprei no Wal Mart! Nada demais nessa mala, mas gostei dela, ela é pequena, mas com espaço de sobra para as coisas que quero levar para o clube e sem parecer muito cafona. Ela é um pouco cafona, é, cafoninha, mas ainda sim utilizável, até mesmo porque comprar uma mochila é algo fora de cogitação agora que tenho que pagar o financiamento de dois carros enquanto meu pai está desempregado. Senti pena de mim agora. Dilma, você está lendo isso?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem, cheguei ao clube todo feliz, de boné, óculo e Havaianas, com mais naturalidade eu tirei todas as coisas, fiquei de sunga e guardei tudo na mala pequena fabricada na China que comprei no Wal Mart... por R$29,90! Fiquei feliz e levemente constrangido porque hoje o salva-vidas gatinho estava lá. Sim, homem bonito me faz sentir vergonha! Fiquei mais constrangido ainda porque a água da ducha estava bem gelada e eu tremia quando eu cheguei a borda da piscina e ele perguntou a mim se eu não ia entrar lá. Ótimo, além de ser um cara que não sabe nadar, morrendo de frio, eu ainda fico todo engessado para falar com ele. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, tomei coragem e entrei dentro da piscina, mas de mal jeito, meio que perdi o equilíbrio e me assustei com a temperatura baixa, a água entrou ardendo pelo meu nariz e eu quis meio que chorar. Ele viu tudo e perguntou se a água estava muito frio! Own! Eu disse que nada, só meu metabolismo que estava um pouco lento! Meu metabolismo! Quem que está afim de alguém utiliza a palavra metabolismo em uma conversa como aquela? E por isso e por tudo que passou nos segundos anteriores eu fiquei muito constrangido por aquele salva-vidas lindo estar ali me olhando e ainda por cima conversando comigo, por mais atencioso e fofo que ele, naquela pele bronzeada, fosse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ok! Penso que talvez eu não estivesse me amando suficientemente. Cadê o meu amor próprio? Por que eu estava me menosprezando, me sentindo alguém inferior perto daquele homem e de quem mais chegasse ali? Respirei fundo e olhei reticente para o salva-vidas em pé, na borda da piscina, me olhando com aqueles óculos escuros. Eis que chega uma pirralha e mais outra e mais outra...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Oi moço, você também vai dar aulas para a gente?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Então você também é aluno?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Que idade você tem?</div>
<div style="text-align: justify;">
- E você não aprendeu a nadar?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Nossa, você vai aprender direitinho! Eles são ótimos para ensinar!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olhei para o salva-vidas, ai como ele é bonito, e mudei de ideia quando pensei que poderia ser um dia muito estressante de trabalho se ele tivesse que resgatar três crianças afogadas e ainda ser testemunha de acusação de um cara de 23 anos que minutos antes lhe pareceu alguém legal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Certo! Aula começa, elevatória, pega a boia e vai batendo os pés entre um lado e outro da piscina. Ótimo, adrenalina, estou conseguindo e hoje está tudo mais fácil do que nos outros dias, tirando que minhas pernas estão ficando cansadas mais rápidas e meu fôlego parece não estar sendo o suficiente! Próximo grau de dificul....<br />
<br />
Não, espera, dê play no vídeo abaixo, aumente o volume e continue a ler! ...é que é para dar mais emoção!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/TYJzcUvS_NU/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/TYJzcUvS_NU&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/TYJzcUvS_NU&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />
<br />
Deu play?<br />
<br />
Sério! Dá play! Vai, você vai gostar!<br />
<br />
...deu play, né?<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Próximo grau de dificuldade, segura a prancha com uma mão e com outra faz braçada! Afundei um pouco, tive a impressão de que eu involui, tive que ficar em pé, entrou um pouco de água pelo nariz! Tudo bem, fui tentando, fui tentando, e mesmo com as pernas doendo eu consegui finalmente dar uma braçada e ver como daquele jeito eu nadava mais rápido. E assim eu fui, de novo e de novo! Porém, a vida é uma caixinha de surpresas!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Senti uma leve fisgada na perna e na outra, fui saindo meio que na velocidade da luz? Só lembro de dizer bem alto: câimbraaaaaaaaaaaaaa!<br />
<br />
E fiquei ali deitado na borda da piscina, rindo de dor, as pessoas olhando, eu justificando que eu havia almoçado e ainda por cima bananas! As dores pioravam e todos puxavam minhas pernas! O sol ia secando minha pele alva e eu pensei, quem sabe de repente essa câimbra me deixa um pouco bronzea... aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que dor! Neste momento eu pensava também em olhar em volta e ainda bem, o salva-vidas não estava por perto para me ver abatido, destruído, inoperante! E assim a crise não passava, o travamento voltava e era como se minhas pernas estivessem sofrendo um ataque hacker! Well's legs tango down!!!!<br />
<br />
Quando tudo normalizou, minha pele estava seca, mas eu conseguia andar com a mesma felicidade que o Locke após o avião cair na ilha de Lost! Mas a professora me dispensou! Eu suplicando disse que queria voltar para a piscina e ela disse que em mais três minutos a aula acabaria... bosta!<br />
<br />
Fui para o vestiário, no caminho duas tias bahiana veio me contar como é ter câimbra na Bahêa (acho dhigno português arcaíco). Cheguei ao vestiário, twittei minha vergonha, o menino cabeludo branquelo da mala grande entrou de sunga no vestiário! Pensei, ele pode ser feio, mas sabe nadar e nunca deve ter passado vergonha na frente dos salva-vidas! Quando fui embora, me veio aquela carência e frustração, via os alunos do outro módulo da natação, todos gostosos e longe de mim, uma vez que eu não sei nadar e naquele dia tudo ficou mais difícil!<br />
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Enfim, minhas pernas ainda doem! Mas sexta-feira darei a minha volta por cima e eu irei brilhar! O que não é difícil, porque sempre me pareço com o Edward de Crepúsculo quando tiro a camisa mesmo!<br />
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Peixos, me liga!</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-84399070727998598112012-08-14T18:16:00.003-03:002012-08-14T18:16:50.363-03:00Isso me faz mais carente<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Até lendo a IstoÉ eu fico carente.</div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ladASuY2Ki8/UCq_orqsuOI/AAAAAAAAIcg/CRifSe7_iDo/s1600/img004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-ladASuY2Ki8/UCq_orqsuOI/AAAAAAAAIcg/CRifSe7_iDo/s640/img004.jpg" width="459" /></a></div>
Tá aí gente, o Arthur Zanetti, dono de um dos poucos ouros do Brasil nas Olimpíadas! Lindo e gostoso ele, né?Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-83370739978430917012012-08-09T00:04:00.002-03:002012-08-09T00:05:28.857-03:00Passando vergonha no primeiro dia da nataçãoMês passado o sindicato dos professores, ao qual eu estou filiado orgulhosamente, só que não, fez um convênio com Serviço Social da Industria, dando direito a nós, pobres professores explorados pela mais valia do Estado o acesso aos equipamentos e serviços do SESI-GO. Foi até bom, gostei muito! Pensei vou finalmente virar um nadador, principalmente porque por 45 mensais eu finalmente poderei aprender a nadar.<br />
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Fui lá e me inscrevi no curso de natação. Cheguei atrasado, problemas no sistema de informática na hora de fazer matrícula, e após pedir informações aos seguranças novatos. Disseram para eu falar com a mulher maiô que dava aula para as crianças, ela saberia me indicar para onde eu deveria ir. Ótimo!</div>
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Meio tímido e com uma cara de Suellen antes de cantar "Para a nossa alegria" comecei a fazer as perguntas à professora. Onde é o curso de natação? Aqui, junto com essas crianças? Meu nível, ele é tipo não sei nadar? Junto com as crianças? Ah! Talvez eu seja arrogante da minha parte, mas minha cara rachou. Ah! As crianças.</div>
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Ótimo, fui até as cadeiras de descanso para despir meu corpo alvo, adiposo e sedentário. Nessas horas a gente meio que anda olhando para o chão. Mas quando ergui a cabeça eu vi ali sentado, só de boa, um salva-vidas, com aquele uniforme vermelho sui generis, óculos escuros, corpo magro e definido. Minha cara apenas rachou. Como posso impressionar alguém se estou abaixo na escala e ele pode inclusive me salvar? O que nem seria de todo mal. Ali eu era apenas o aluno, não só, o aluno que não sabia nadar, o aluno adulto que não sabia nadar e que estava com as crianças.</div>
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Professora pergunta quando vou entrar de fato na piscina, tiro a bermuda e a camisa, ela me manda entrar na ducha. Tempo seco de quase deserto em Goiânia, água gelada da porra, senti meu pinto entrando dentro do meu corpo, a respiração trepidando e devo ter ficado com a boca roxa. Como um vira-latas molhado na chuva sorridente perguntei à ela, o que eu faço agora.</div>
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Quando ela mandou eu entrar na piscina eu fiquei ali pensando como deveria fazer, vai que tem uma técnica de repente e eu não sei. Mas entrei e aprendi que inspira pela boca e solta pelo nariz. Gente, os pneumologistas sabem que vocês ensinam isso? E o governo que não faz nada? Tá, por um momento ela pensou que eu tivesse engolido água, enquanto eu pensei que eu tivesse escarrado na água e gastei meu tempo explicando essa diferença.</div>
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Ótimo, ela ensina eu a bater os pés. Chega lá, me dá a pranchinha de EVA, manda eu bater os pés, segurar na prancha e erguer o bunda. Mas de que maneiras eu consigo erguer a bunda. E lá vai o Well, minutos a minutos descobrindo que seu corpo gordo boia na água, mas que sair do lugar nela é impossível. Não aprendo a levantar a bunda, devo ser um péssimo passivo. </div>
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Logo vem aquele pirralho, não, é só você se jogar e lá vai ele feito um peixe na água. Gostaria de ver aquele salva-vidas resgatando um afogado, não é eu, é claro! </div>
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Quando eu recebia atenção da professora, ela mandava eu erguer a bunda e bater os pés. Só sei que ao final da aula, depois de encarar o menino lourinho de 17 anos e que nadava, eu estava morto de vergonha, mas a pernas estavam latejando. Pensei, que talvez não fosse ruim assim, eu emagreceria e teria pernas duras logo logo.</div>
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Indo para o vestiário, coisa que eu sempre evitei, lá dentro um monte de homens, ninguém bonito, mas de cueca. Apenas um que tirou a sua e mostrou a rola. Senti aquele frio na barriga e uma certa vergonha. Em algumas cuecas uns volumes enormes. Outras precisando ser trocadas, estavam bem velhas. Unsexy. Todo mundo se interagindo e falando sobre sei lá o que. Não quero fazer trocas de olhares com ninguém ali.</div>
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Depois ficar nu e ali na frente de todo mundo, tomei um banho para tirar o cloro e depois, quando eu ia embora vi na outra piscina os adultos, sarados, gostosos, de sunga na outra turma. Pensei, um dia estarei no meio deles. Bateu aquela carência, a vontade de um carinho e de fazer sexo com alguém. Gente sem roupa sempre me excita. </div>
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No carro, quentinho dentro dele, ligo o motor, vejo o segurança saindo da secretaria, o som liga! Só que a pasta de rock havia acabado e ele entrou na mesma hora na pasta de disco e bem alto começou Dancing Queen. </div>
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Enfim, odeio quando até as máquinas praticam bullying comigo. </div>
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Mas eu gostei de tudo hoje. Fiquei tipo Weslian Roriz, apesar de severamente com as crianças, achei aquele clube lindo, todo azul, igual as cores do partido dela.</div>
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Acho que aprenderei a nadar logo logo e logo logo começarei a ficar bombado também. Deus é mas!</div>
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Bem, é isso...</div>
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Peixos, me liga!</div>Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-41811553101493667192012-08-06T21:47:00.000-03:002012-08-06T21:47:19.795-03:00Deja vu, retomei o blog, outra vez.Tenho saudades do tempo em que eu era um gay mais inseguro do que sou hoje. Tenho saudade de dois anos atrás, quando eu conseguia encher esse blog com algum texto qualquer, às vezes até duas ou três vezes na semana. Sinto falta desse tempo em que minha vida era um franco marasmo, em que a poesia da minha vida era embalada por rimas pobres.<div>
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Tudo bem, nunca gostei daquela vida que eu tive no passado, em que realmente eu achava quase tudo sem graça. Só sinto falta mesmo da UFG, do Campus e do seu cheiro peculiar, das coisas, dos assuntos que as pessoas conversavam ali. Aquelas pessoas desconhecidas, compartilhando a mesma paisagem e nenhuma relação com o rapaz feio, inseguro e cafona que eu fui. </div>
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É verdade, hoje é bem melhor! Esse tempo em que falar do que gosto não me causa mais nenhum receio, quer dizer, não tanto quanto no passado. Que por mais estranha que a pessoa seja eu não sinto algum frio na barriga. Mas sei lá, devo ter me levado pelo otimismo e pela sensação de missão cumprida e parei algumas coisas que eu deveria ter continuado. </div>
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Agora é bom, eu tenho algum dinheiro para gastar com minhas impulsividades consumistas e que me permite planejar algumas coisas, torná-las reais, e por aí vai. Se antes eu tinha alguma timidez, hoje não tenho mais. Consigo reparar melhor o espaço ao meu redor, apesar que continuo tímido, inseguro e ingênuo. Mas gosto sim das comprovações contrárias a minha certeza de que sou feio, de quando sorriem para mim e eu penso se olhando para o rótulo eu vou querer ou não. </div>
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Ainda me acho caipira na capital de um estado de gente roceira. Nem sei se... na verdade até onde me consta ser gente inexperiente no respirando o ar do lugar grande faz parte para muita gente. Deveria ser eu mais cândido comigo mesmo.</div>
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Estou feliz, principalmente porque estou conduzindo este texto sem nada me preocupar com uma ordem lógica, uma relação entre os parágrafos. Ou mesmo entre as frases. Vou retomar o blog, e sei que hora ou outra eu reapareço aqui prometendo isso. Mas tenho pensado melhor, preciso escrever não pelo fato de as outras pessoas lerem, na verdade eu quero mais é que leiam, mas é que agora sinto muito prazer em reler o que já fiz no passado.</div>
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Hum... sendo assim escrever um blog pessoal que eu falo da minha vida inócua, cheia de pseudo altruísmo e vontade de ainda assim querer me diferenciar da média, é uma forma de poupança, de previdência das próprias memórias com a vantagem de que eu, melhor do que ninguém sei o quanto dos meus créditos são falsos. Eu? Talvez os outros saibam até melhor do que eu, mas não vem tão ao acaso assim, já dediquei muito da minha vivência fajuta levando em conta o que as pessoas falam.</div>
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Sorte que agora nesse semestre consegui organizar meus horários de aula e consegui uma segunda-feira para ter esse ócio e falar das minhas nuances.</div>
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Por fim, falar que estou retornando o blog do endereço antigo, Resma Nova o caralho, e pensando bem, talvez eu mude o título para o antigo novamente. Estou assim, meio vintage, meio retrô. E já disse Jhon do Pato Fu, "a confusão pode ser doce" e eu fico feliz por eu tê-la ou pelo menos parecer confuso, com a cabeça meio com sono apoiada no travesseiro da cama pensando que bagunça essa minha em um único texto, e ainda mais justificando-a falando sobre ela neste exato momento como se isso fosse algo genial. Genial não é, usual também não, mas que ela me causa confiança e me inspira por agora, isso é verdade.</div>
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De volta ao Em Parafuso Horizontal...</div>
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É, aqui mesmo renomeio o blog e vou deixar o que eu escrevi sobre pensar e mudar depois, lá no alto do texto, para depois. </div>
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Enfim, é isso...</div>
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É peixos, me liga. </div>
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P.S.: Erros de gramática e português? Onde, nem me preocupa agora com eles. </div>Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-42648783512801350402011-11-01T13:27:00.002-02:002011-11-01T18:05:06.416-02:00Páginas Amarelas.<div style="text-align: justify;">
Goiânia, 01 de novembro de 2011.</div>
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Caros leitores, se é que vocês ainda existem, com exceção da fiel raposa @Foxx...</div>
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Informo que este blog tem muitas páginas em branco, mas estão amareladas. Este caderninho é velho, tem muita coisa anotada e que não vou jogar fora. Estarão sempre aqui para vocês e principalmente para eu ler sempre que quiser. Porém comprei uma resma nova, vou anotar coisas lá e este lugar aqui, com nome fofinho e auto-elogios-justificativos, está descontinuado. </div>
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Atenciosamente;</div>
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Wellington Gabriel de Borba. </div>
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Diretor de Enfadonhamento e Outros Clichês.</div>
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O Lugar do Well</div>
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P.S.: Continuo na blogosfera, mas num vou dizer onde, até mesmo porque deixei pistas, é só segui-las.<br />
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P.S2.: Não sabia que eu era pop a este ponto. Ok, então pelo @Foxx e por quem mais pediu aqui está o link do novo blog: <a href="http://resmanova.blogspot.com/">http://resmanova.blogspot.com/</a> que é facilmente acessado pelo meu perfil no Blogger.<br />
<br />
P.S.3: Gente, mas comentem o último post que está divertidíssimo, ou não. </div>Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-79745756790678442872011-10-31T13:06:00.000-02:002011-11-01T18:11:19.722-02:00Concursos Públicos, o cara malhado e trilha sonora<div style="text-align: justify;">
<i>Desculpe os erros de português e digitação, preciso ir a fonoaudióloga e na volta reviso. Ok!?</i></div>
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<b>Do concurso público</b></div>
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As pessoas quando começam a conversar comigo me perguntam que idade tenho e o que faço da vida. Eu respondo que tenho 22 anos e que sou professor concursado. Muitas ficam admiradas, pois tão jovem já sou formado e já tenho emprego público em uma profissão valorizada nos discursos, mas só nos discursos. Por um bom tempo, mesmo sabendo que não gosto do magistério, pensei que isto é algo realmente relevante. Se comparo minha trajetória profissional e acadêmica a de outros jovens, vou ver que estou em uma situação melhor do que a média, mesmo que um curso de licenciatura não seja considerado de elite, ainda que cursado em uma universidade federal.</div>
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<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Orv_F2HV4gk" width="420"></iframe>
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<b><br /></b><br />
<b>Do cara malhado</b></div>
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Estou em licença médica e tenho ficado mais tempo em casa, tenho aproveitado para navegar nestes sites como o manhunt.com, e tenho adicionado algumas pessoas de lá. Uma delas é um caso especial que quero falar para vocês aqui. O cara todo malhado me envia uma mensagem com seu MSN me perguntando se eu queria conversar. Aproveitei para olhar o seu perfil antes de decidir se iria adicioná-lo e gostei da descrição, diferente da média, ele não falava sobre o seu próprio corpo, ou fazia restrições, nem mesmo aos caras efeminados, assumidos, enfim. </div>
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<br /></div>
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Ok, eu adicionei apesar do meu receio, porque caras malhados nestes tipos de sites geralmente são arrogantes e seletistas, a principio eu não dou atenção, a menos que a pessoa tome iniciativa e me aborde e a principio sou uma pessoa receptiva. Devo ser mais justo e confessar que também faço minhas seleções, pois não respondo a todas mensagens que me enviam e tem um cara que na próxima piscada que repetir envio a ele uma mensagem usando termos no gabarito de mentecapto, pederastas, patajola e virago, afinal de contas paciência tem limites.</div>
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<br /></div>
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Certo, o rapaz malhado lá do manhunt.com adiciona meu MSN, depois fica on line e minutos depois começa a conversar comigo (notaram que sou tímido?). Realmente ele mora em uma cidade do Oeste da Bahia que está passando por um surto de desenvolvimento, o que me deixa chateado, uma vez que não gosto quando moram fora da mesma região metropolitana que eu. E isso ele loga justifica, dizendo para uma amizade ou amor não existem distâncias, eu cético não respondo nada, fixei-me na ideia de um amor.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas tudo bem. Logo vou notando um caráter diferenciado no cara malhado, aliás, ele num é simplesmente um cara malhado, ele é um funcionário público com título de mestrado, doutorado em andamento, professor concursado da universidade existente naquela cidade, motivo pelo qual deixou a cidade de origem no interior de São Paulo. E ele não é muito de perguntar sobre a gente, eu que perguntava mais a respeito dele e do que ele fazia. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas tudo bem, ele me pareceu cativante, mesmo quando disse que prefere se relacionar com gente menos escolarizada que ele, tipo eu - o que me fez sentir um analfabeto. Na segunda vez que vamos conversar, sei lá o que surge, ele começa me mandar fotos, todas elas sem mostrar o rosto, apenas com as roupas debaixo e começo a falar sobre cuecas, mentira, eu estava achando um máximo ele me mandar aquelas fotos para olhar aquele corpo com tatuagens tribais e caracteres do alfabeto grego. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele não é arrogante e humilde e tem caráter bem... sei lá o que eu poderia dizer, estou abobalhado. Falei a ele que quero tatuar meu corpo, mas preciso ficar malhado também. Ele replicou que posso me tatuar antes de ficar malhado, respondo que não fui premiado com o corpo nas condições que ele tem atualmente e ele me diz que isso é pecado, subentendendo ele ser religioso. Isso me pareceu fofo, apesar de essa história que fomos desenho por Deus é muito, aghhh. Mostro a ele o que quero tatuar em mim, o Pequeno Príncipe pegando carona nas aves para voar pelo espaço, e ele diz que é contraditório eu não ser espiritualizado, mas gostar do "desenho". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ok, ele ficou off line, e eu fiquei aqui, de fronte ao PC pensando em tudo aquilo, naquele corpo, naquele currículo lattes, naquelas convicções e a maneira como coloca elas aos seus 26 anos de idade. Ele me pareceu muito perfeito e eu, achando alguma coisa ser um professorzinho concursado aos 22 anos, passei a pensar que o que tenho é muito pouco em vista de todo aquele mundo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>Da trilha sonora</b></div>
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Mas tudo bem, aquilo foi meio que uma luva de box no meu rosto e nos meus pensamentos. É uma história sem pé e cabeça, sequer sei seu verdadeiro nome, ele mora longe e pode ser que aquelas fotos e tudo que ele me falou ao respeito dele própria seja mentira, mesmo que pareça ser muito difícil. Agora fico aqui em casa imaginando cenas, dá uma vontade de sair de casa de madrugada, sem avisar nada aos meus pais, dirigir por quase dez horas entre Goiânia e a cidade do Oeste da Bahia. Fico imaginando aquela cena do Voyage do papi saindo de Goiânia, atravessando Anápolis, Brasília, o Nordeste de Goiás e em alta velocidade o Oeste da Bahia enquanto Tracy Chapman canta Fast Car. Bem, o que eu imagino que aconteceria quando eu o visse, sei lá, talvez ele me beijasse, me mandasse ir embora, fosse frio, se decepcionasse com o que vê ao vivo, me levasse para sua casa e transasse comigo, quem sabe nem me deixasse ir embora. Como eu não sei o que aconteceria depois disso, colocaria Encostar na Sua da Ana Carolina, porque serve desde para um beijo como para um pontapé e uma denuncia para polícia de tentativa de sequestro.<br />
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/P4GOT9E1vPA" width="420"></iframe>
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Acho que isso passa ou piora, na verdade tenho me prendido mais a possibilidades das pessoas da minha cidade mesmo e tenho conhecido algumas pessoas legais. Mas né... palmas que é para dar ibope.<br />
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<div style="text-align: justify;">
Como sou ridículo. </div>
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Bem, é isso, beijos, me liga. </div>
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<br /></div>Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-8047803813963350382011-10-05T20:11:00.001-03:002011-10-05T20:11:30.214-03:00O estatuto da juventude e a imprensa<div style="text-align: justify;">
Para quem não sabe hoje foi aprovado na Câmara dos Deputados o Estatuto da Juventude. O projeto segue agora para o Senado Federal, se for aprovado sem alterações, segue para a sanção da Presidente Dilma. Confesso que sei pouco a respeito dele, mas pelo pouco que pude ler é possível compreender que o estatuto é algo muito importante para as pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Entre os motivos têm-se o passe livre para os estudantes de até 29 anos e a meia passagem no transporte intermunicipal ou interestadual, a obrigatoriedade de aulas sobre sexualidade no Ensino Básico, coisa que a Frente LGBT espera que sirva para esclarecer a sociedade sobre as diversidades sexual e de gênero.<br />
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<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/LU9deI7Czy8" width="560"></iframe>
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O texto do projeto ou um artigo mais profundo sobre o mesmo eu não li e este último se depender da grande mídia nem vou ler, o que é revoltante. Fiquei o dia todo em casa, assisti a vários canais dedicados à notícia, fora o tempo em que estive dentro do carro ouvindo CBN e os grandes sites de notícia que ficam constantemente abertos em meu computador. Em nenhum desses meios nada foi falado sobre o projeto, dedicado à juventude, principalmente na Globo News e no G1, foi falado somente sobre as insanidades das adolescentes apaixonadas pelo Justin Bieber, que está no Brasil, e suas músicas inócuas e com prazo de validade. Nem mesmo para dizer que com o novo estatuto aquela gente ensandecida teria direito a meia entrada para o evento. </div>
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<br /></div>
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A imprensa é importante, porém devemos ser realistas, a grande imprensa está longe de ser honesta e preocupada com os interesses sociais. Na verdade a grande imprensa nada mais é do que empresas privadas que vê na produção e circulação de notícias uma maneira de obter lucro, ou alguém acredita que o Jornal Nacional estaria no ar se a Globo não tivesse retorno financeiro com isso? Aliás, foi justamente por não ver oportunidade de lucro compatível com seus interesses que Sílvio Santos extinguiu durante alguns anos os programas jornalísticos do SBT e é por lucro que o homem o Baú muda o horário dos jornalísticos em detrimento dos programas com maior audiência. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além do mais, a grande imprensa tem outros interesses que extrapolam os financeiros simplesmente. Existe interesses políticos, ideológicos, entre outros, como as notícias frequentes da Record sobre os casos de pedofilia e outros escândalos na Igreja Católica a despeito dos que envolvem outras denominações como a qual ela pertence, o seu boicote à notícias que falam dos assédios que os LGBT's sofrem e da sua mobilização para reverter a situação. De maneira geral, tudo é vendido pela grande imprensa na santa aura de interesse social ameaçado de censura e de autoritarismo por iniciativas governamentais para criar regulamentação para coisas que já possuem os países cujas liberdades, a democracia e as instituições são mais sérias e estáveis do que as de nosso país. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A grande imprensa não é isenta e independente, muito menos boazinha. É conservadora, alienadora, enfadonha, manipuladora e sensacionalista. Transformam os professores grevistas em vilões do problema da Educação, assim como qualquer trabalhador grevista que reivindica melhorias. Distorcem e não esclarecem que os LGBT's querem equiparação de direitos e não mais direitos que os demais. Não debatem, não esclarecem sobre quais são os argumentos de quem é favorável a legalização do aborto ou dos narcóticos. Em suas análises econômicas afogam o Brasil e defendem a geração de emprego, para chineses. Os exemplos são muitos, infindáveis talvez, e ainda por cima querem auto regulamentação do setor, como se convidássemos as raposas para definir como será a proteção do galinheiro.</div>
Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com1Goiânia - GO, Brasil-16.6777153 -49.2676296-16.9210873 -49.5834866 -16.4343433 -48.9517726tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-83983743955734475802011-10-02T19:46:00.002-03:002011-10-02T19:46:27.589-03:00Mais mudançasOi pessoal, sou eu, o Well. Porém agora venho até vocês como Well Gabriel, na verdade como <strike>Wellington</strike> Gabriel de Borba. O Well Bernard não existe mais porque não preciso mais dele, avoquei toda a personalidade que um dia deleguei a ele.<br />
<br />
O blog mudou também. Cansei-me das palavras pseudo-intelectuais e aparentemente sofisticadas. O lugar do Well é algo mais sincero, simples e a ver comigo. Em Parafuso Horizontal é algo que não diz mais respeito a mim, principalmente nestes tempos em que vejo, realmente, como a minha vem se transformando.<br />
<br />
Então começo aqui um novo momento do blog que anda abandonado e espero realmente que ele não continue mais assim, o que também depende de mim. Tenho faltado comigo mesmo, deixando de escrever para mim, e vocês por acaso lerem, sobre coisas que preciso mentalizar melhor. Essas mudanças que faço aqui foram produzidas por uma onda de coisas que vem se resolvendo em minha vida nas últimas semanas, coisas que me darão mais daquela felicidade que dura semanas e te inspira a fazer mais coisas, o que é bom.<br />
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Lembra daquela cirurgia muito cara na mandíbula? Em duas semanas estarei com uma nova face, não ficarei apenas e talvez bonito, mas muitos dos meus problemas referentes a qualidade de vida e os de auto-estima, pronto admiti, serão resolvidos, assim espero. Precisarei de uma fonoaudiologia, mas nada mais representa uma mudança muito esperada.<br />
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Comprei também as passagens para o meu destino de final de ano, Florianópolis. Conhecerei mais outra capital, a Região Sul e o principal, o amigo virtual com quem regularmente mantive contato desde o primeiro ano da Universidade. Fizemos amigos pessoais em comum, que tiveram a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente primeiro que eu que só o verei na última semana deste 2011. Agora é o tempo de me preparar para estar com quem, meio que me tirou do armário, apesar da distância.<br />
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Tudo bem, nem tudo está tão bom assim, não gosto do meu salário, nem da minha profissão. Contudo venho trabalhando, de maneira indisciplina é verdade, para mudar isso, aulas no preparatório para concursos. Meu coração continua sem dono, aliás, tenho pessoas em vista, a questão é que ao que tudo indica, como sempre, elas não me têm em vista.<br />
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Bem, por enquanto é isto.<br />
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Peixos, me liga.Professor Wellington (Well) - Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17537921121305802931noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-6700466098779164372011-06-26T23:03:00.001-03:002011-06-26T23:03:22.905-03:00A Casa da Juventude<span xmlns=''><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A oficina de sexualidade e afetividade que fiz neste primeiro semestre é certamente uma das melhores experiências que eu tive em 2011. Fiquei sabendo da mesma através de um email de divulgação que foi encaminhado pela terapeuta, que descreveu a oficina como algo que ela fez e que é ótimo. Como confio na pessoa que ouve minhas verborragias, me inscrevi logo de cara. Confesso que menti quando na ficha perguntaram o porquê de eu estar interessado em fazer a oficina. Mas mesmo assim eu fui sincero, disse que foi uma indicação da terapeuta, que procuro captar novas vivências, que sou professor e seria bom algo que colaborasse para que eu pudesse me relacionar com os meus pares e alunos, enfim. <br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Fui selecionado e fiz todas as etapas da oficina, que por serem pautadas na vivência precisou-se que eu dormisse no local, uma organização católica, a Casa da Juventude de Goiânia. É irônico, mas serviu para eu ter uma visão mais otimista da igreja de Roma, pois, entre os assessores da organização e o próprio sacerdote que a coordena, logo deu para notar os valores progressistas a respeito de temas que a instituição católica oficialmente é contrária, entre elas o uso de métodos contraceptivos e a aceitação plena da homoafetividade.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Alguém que seja católico e me lê agora poderá dizer que a Igreja Católica aceita os homossexuais. Aceita, porém aceita em partes e não de uma maneira que confira igualdade em relação aos heterossexuais. Na Igreja Católica ser gay não é motivo para impedir que alguém coordene uma pastoral, faça parte da equipe de liturgia (o mesmo que ministério de louvor dos protestantes), comungue (que no catolicismo significa participar da vida de Jesus Cristo, levando um estilo de vida que tenha por objetivo a santidade). No entanto, um gay católico deve ser casto, ou seja, não pode ter relações sexuais e afetivas com uma pessoa do mesmo sexo que o seu. A Igreja Católica não vai reconhecer como um casal, como alguém digno das bênçãos de Deus, duas pessoas do mesmo sexo e que dormem na mesma cama. <br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Na CAJU é diferente, senti entre os membros da instituição satisfação em relação a decisão do STF sobre a união estável para os homossexuais, a necessidade de reconhecimento das peculiaridades dos LGBT's e da necessidade políticas de proteção direcionadas a esse público. Além disso, a CAJU turbinou meu círculo de amizades, que anda crescendo, ainda bem, mas num ritmo lento, até mesmo porque amigos vêm de relações que o tempo constrói. Encerradas todas as etapas, criamos um grupo no Facebook onde criamos pretextos para encontrar os novos amigos.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A Casa da Juventude pode ser um paraíso para as mentes progressistas, e é sim. É uma instituição historicamente envolvida com os motores de muitas das mudanças sociais, os jovens, e suas articulações políticas. É uma instituição que pede aos jovens o seu protagonismo juvenil, vive de acolhê-los e denunciar aquilo que os prejudica como o consumo de narcóticos, a inconseqüência no trânsito, a baixa escolaridade, o desemprego acima da média, a criminalidade, a marginalização de sua cultura, valores e expressão. <br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Contudo, a CAJU é um ambiente ameaçado. Outros setores da Igreja Católica a chama de motel juvenil, lugar onde os jovens fazem sexo de graça enquanto dizem que estão fazendo curso de alguma coisa, pensionato de homossexuais – palavra cujo valor negativo que ela tem entre os fundamentalistas cristãos sabemos bem qual é, lugar que incentiva a impunidade, já que oficialmente ela se opõe a redução da maioridade penal, tema para o qual não me sinto habilitado para falar. Até a Polícia Militar, setores corruptos dela dirá alguns, têm colaborado para desarticular a Casa da Juventude, uma vez que ela, a CAJU, anda de mãos dadas com ONGs, Universidades, Ministério Público, Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional, da Assembleia Legislativa, da Câmara Municipal de Goiânia, entre outros lugares nos quais sejam possíveis as denuncias dos abusos que a juventude sofre. As ameaças de morte já foram feitas, resta saber se elas serão concretizadas. Por enquanto, o tiro contra a organização vem daqueles setores católicos que citei, pois eles se mexem e eles podem conseguir que a Arquidiocese feche a casa e com um arcebispo não muito progressista, é possível que este seja o caminho.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p><a href='http://www.casadajuventude.org.br/'>http://www.casadajuventude.org.br/</a></p></span>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-3626089904033468022011-06-24T18:47:00.001-03:002011-06-24T18:47:44.650-03:00A crise existencial deste blog<span xmlns=''><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Olha, uma coisa é super fato, se eu quiser lembrar como eu estava há um, dois, três ou até mesmo quatro anos, basta eu abrir um post qualquer deste blog. Ele fala muito sobre mim e de como eu mudei até aqui. Tudo bem que cada vez que me leio eu me sinto ridículo, meus textos dão tédio, pelo menos em mim. <br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Mas então, mudei para melhor? Certamente e prefiro muito mais os dias de hoje, em que me envaideço quando alguém deixa de falar comigo porque lhe respondo ser assumido. Tudo bem, andar pelo Vaca Brava, o parque mais liberal de Goiânia, de mãos dados ainda me dá um certo receio, aqueles heterossexuais desconhecidos me olhando. Também tudo bem que tenho uma nostalgia por aqueles dias em que meu otimismo foi apagado em um eclipse, em que eu tive muito medo e recalque.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Agora as coisas são diferentes, sinto a estrela de maior magnitude no céu. Estou em uma fase em que busco realizar tudo aquilo que desejo, tudo bem que nem tudo que desejo é realmente o que desejo ou se realiza tão rápido, tão fácil quanto quero. Mas gosto das mudanças.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A questão é que eu preciso também pensar em como vou seguir com este blog, é ingrato eu apagar ou simplesmente deixar de lado um pedaço da minha história. Também acredito que tenho muito a contar, até mesmo porque agora estou me sentindo bem mais livre que antes, porém fazendo algumas coisas que eu questiono se são realmente o que penso ser correto. Não! Fiquem tranqüilos, não tem nada de drogas, sexo sem camisinhas, mas beijo no parque escuro e uma vaidade aflorada por estes músculos que eu com amor ei de cultivá-los, sim. Só para constar, já estou pesando 70 Kg.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Deixa "as vaidades que a terra um dia há de comer", né, Humberto Geissenger?<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Mas e o meu blog, como fica? O nome não diz mais respeito, a minha auto-descrição, essa do um jovem rapaz do Planalto Central – que de repente não é tão jovem assim porque sinto minha juventude indo embora e de certa maneira um luto por ela – não diz tanto respeito. O layout? Continuo gostando do fundo branco, aliás, adoro cores claras e tudo que remete a simplicidade. Mas a foto, que embora bonitinha num tem lá muito a ver comigo ou com quem o que quero com este blog, jamais teve. <br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Porém, o que eu quero com este blog? Está na hora de demolir tudo por aqui, exceto os pertences pessoais, no caso os meus post e os seus comentários, e construir tudo de novo. Falta-me saber o que construir de agora para frente. Mas fiquem tranqüilos, este blog será mais colorido nas palavras, como nunca foi antes. <br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Bem, é isso, peixos, me liguem. Ou twitten; @BorbaGabriel.<br /></span></p></span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770702092241961577.post-14174682761584205012011-05-26T15:35:00.000-03:002011-05-26T15:35:58.643-03:00Suspenso o Kit gay - blogay travez, mas foi sem querer<div style="text-align: justify;"><i>Comentário que publiquei no Blog do Luis Nassif cujo texto não está revistado.</i> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tenham dó, agora até Toni Reis quer jogar sua credibilidade na lama, junto à bancada evangélica e ao Governo. Vão pedir o que na próxima vez? Que acreditemos no Papai Noel e que ele seja petista com suas cores vermelha e branca?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tudo bem que a Presidente não conhecesse o vídeo, mas alguém do Governo ligado ao projeto deveria apresentá-lo e explicando qual é a ótica e o intuito das mensagens, para depois sim ela receber uma gente que embora evangélica, nem de longe é confiável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas nada disso é uma surpresa, era previsto. O Governo mostra que está disposto a jogar a causa LGBT para o escanteio quando coloca em sua equipe alguém que pode até ser inocente, mas que não conseguiu prová-la e é a carniça dos urubus da grande imprensa, e quando faz um termo com evangélicos para por panos quentes e quem sabe assim ganhar as eleições.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que lamento é que ainda tem LGBT acreditando nisso e outras, que embora heterossexuais, sejam progressista relativizar a questão para justificar algo que não é justificável. O Governo Dilma Rousseff cedeu às chantagens de um grupo que de tão moralmente correto prefere ignorar um possivel caso de corrupção para impedir aquilo que eles no alto de seu senso comum e fundamentalismo não aceitam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Caiam na real! Os argumentos dos evangélicos já são por si só frágeis. Por melhor que os nossos se tornem, tudo que acontecerá é um novo repertório batido de verdades bíblicas e achismos a respeito de natureza e comportamento para impedir que os homossexuais ganhem maiores direitos e políticas públicas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O problema dos evangélicos não são as suas liberdades religiosa ou de expressão talvez serem ameaçadas e sim fato de nós, LGBT, existirmos! Eles só não nos matam porque, por enquanto, isto é considerado uma incivilidade. Mas para pastores do show business isto faz parte do jogo, quando dizem que somos pecadores e o nosso premio é a morte, quando dizem que gente pobre é mais importante do que nós, pois quando nos assassinam nada mais está acontecendo do que o cumprimento de suas sagradas escrituras e porque em nossa sociedade o que faz importância para se ter dignidade é a relevância que um grupo possui.</div>Unknownnoreply@blogger.com2