quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Não evoluímos?
domingo, 2 de agosto de 2009
Mudança de estação
Em Goiânia Inverno é a palavra que precede o Inferno. Embora o inverno só acabe oficialmente e em muitas cidades no Brasil lá no 22º dia de setembro, com o equinócio de primavera, em Goiânia o Inverno acaba sempre em julho. A partir de agosto começa uma quinta estação, o Inferno.
O inferno como o próprio nome diz, é um inferno, é insuportável. Por enquanto calor está fazendo só durante o dia, assim como no inverno. As noites ainda estão fresca e eu, ciente do que virá pela frente, sinto mais saudades dos 12°C que fizeram há três noites.
Na prática o inferno pega tudo que tem de ruim no inverno, só que torna tudo muito pior. O ar é mais seco como nunca, o céu é mais poluído como nunca e as altas temperatura são constantes. Em breve não conseguirei dormir mais com duas colchas, nem com uma. Um simples lençol me provocará super aquecimento.
Enquanto isso, eu como pobre pobre que sou irei me virar como puder com ventiladores e tentativas de banhos frios, que são ilusões aja vista a quentura que a água desce da caixa d'água. O bom nisso é que nessa época bebo mais suco do que nunca, assim como uso filtro solar.
Nessa época não se fará mais 33° porém com baixo índice UV, fará 38° durante a tarde à sombra e a pele queimará. Fator 40 é a melhor escolha, mas vou terminar o frasco com fator 30.
Provavelmente chova nesse período, uma duas vezes, mas serão fortes temporais que derrubarão sobre os carros e a fiação as cinquentenárias mugulbas de raízes pobres, mas de boa sombra. Mas assim como os estragos, a horas sem energia e por assim ser sem internet, e os problemas causados no tráfego viário, a refrescância e a umidade da chuva serão temporárias. Depois disso fará mais calor do que antes.
Quanto ao meu coração, graças a minha situação de acomodado e vegetal, ele ficará na mesma. Minhas lamentações ranzinza de filha virgem do fazendeiro também. Embora seja insano me comparar a uma Santinha da novela Paraíso por exemplo, porque eu não transo com ninguém.
E citanto indiretamente Marcelo Nova em sua Isso é Só o Fim, esse calor insuportavel não abrandará o frio da minha alma.
P.S.: O autor desse blog está passando por uma crise epistemológica - sonha e pede um pônei Well. Não sabe o que escrever e para que escrever, no mesmo instante que se dá por satisfeito se sente ridículo e forçado.
Porém aproveitou o período e as suas impressões sobre o clima da sua cidade para inserir um novo contador de visita, que parti do zero agora. Diferente do anterior, esse novo contador conta efetivamente a quantidade de visitas ocorridas num período de tempo.
O anterior contava como visita inclusive as minhas intervenções no blog, ou seja, daquela 1810 visitas da contagem anterior, boa parte era falsa.
sábado, 25 de julho de 2009
Wall-e e não subestime os infantis
Na Terra está Wall-e, o velho e simpático robozinho, a empilhar o lixo. E logo vou me identificando com ele, o jeito árido da paisagem, o tédio da rotina, o passageiro entretenimento das quinquilharias e a solidão do robô constituem o meu retrato emocional.
Em casa Wall-e assiste seus vídeos, não os pornôs como eu, mas aqueles românticos em que as pessoas estão apaixonadas e de mão dadas. Comigo a diferença é que fico ouvindo essa Ana Carolina aí. Me chamou a atenção quando Wall-e vê o casal na velha TV de mãos dadas e não tem ninguém para dar a mão.
Finalmente chega Eva vinda do espaço. Tá, não precisa que ninguém venha do espaço. Pode vir de outro lugar, sei lá, do ônibus, da entrevista de estágio que segunda feira – odeio entrevistas, sei lá.
No começo um estranhamento entre Wall-e e Eva. Estranhamento semelhante ao que eu tenho com algumas pessoas antes de dizer, “caraca como ele é bonito”.
Daí o que o Wall-e vivencia o que eu nunca vivi, com exceção da parte de ficar o tempo todo olhando para o outro admirando a beleza e mentalizando os desejos por ela, não os sexuais que irremediavelmente eu acabo imaginando muitas vezes.
E lá vai o filme falando dos hábitos de consumo, do consumismo, do não faça nada – outro ponto com que me identifiquei, e a história flui até que o Wall-e e Eva vivem felizes para sempre. Fim.
Não tem fim essa minha vida monótona, sem nada para fazer, cheia de adiamentos, omissões e não faça nada. Estou vegetando e a minha mãe não sabe o quanto isso é bom para ela que não aceita minha sexualidade. Ela acha que eu sou simplesmente gay. Ela se esqueceu ou não se deu conta que não comer meninas é só uma pequena parte, rola muito mais do que isso e que não viver o resto da vida dentro desse quarto ou indo pendularmente aquela universidade ou a um emprego que suponho um dia ter.

Quem já assistiu o primeiro filme de Madagascar? É só eu ou alguém conseguiu estabelecer alguma conexão entre a homossexualidade e o Leão que não conseguia controlar seu desejo por comer carne, tanto é que às vezes enxergava o seu melhor amigo, uma Zebra masculina kkk, como um grande bife?
Animações são divertidas e inteligentes, gosto da crítica feita aos contos de fadas e suas idealizações apresentada por Shrek, da empatia de Irmão Urso, do convívio com as diferenças da Era do Gelo e por aí vai.
Então, assistam Wall-e quem não assistiu, apesar que não acredito que vocês vão se sentir carentes como eu me senti assistindo-o e após o fim baixar sua trilha sonora.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Sentindo e memoriando a cidade.
Acordo e é quase meio dia. Não gosto desse horário para acordar, dá uma sensação de vadiagem e é como se tivesse pouco dia para viver. No entanto o que viver durante o dia eu não sei. Mas enfim, acordo quase meio dia.
Ouço os carros correndo no bairro vizinho, vento soprando nos bambuzais das chácaras e a gritaria dos pirralhos que acordaram primeiro que eu para empinar suas raias, como são chamadas as pipas por aqui, na rua.
II – Primeira Caminhada
Lá pelas quase 15:00hs saio de casa e vou ao Centro. Nessa época do ano incidência de raios UV’s é mais baixa, portanto 30° na cidade quente durante os dias de inverno parecem até com agradáveis 26°. Os moleques, de férias estão correndo pela rua, me olham e eu com a cara apática não me importo com eles que já estão novamente preocupados com suas bicicletas, raias e bolas.
No mp4 ouço Ana Carolina e o vento continua soprando seco meu rosto e meus olhos ardentes. Não sei por que ouço suas baladas românticas, é para ficar frustrado com aquelas músicas que falam desses finais de relação que nunca tive, pois nunca comecei efetivamente uma.
Lá na metade do caminho não são apenas meus olhos que sentem e reclamam incomodando esses menos de 20% de umidade relativa, meu nariz também responde ao clima provocando uma desconcentrante dor na nuca.
E do alto do bairro dá para ver o Norte, de onde vêm as nuvens de chuva da Amazônia que em outra época do ano estariam chegando nessa mesma hora obesas e negras trazendo consigo um vento com cheiro de terra molhada, seiva e o melhor, úmido. Quando chove a cidade é mais bonita, as flores daquela praça e a grama também ficam mais bonitas com água da chuva e não com a da irrigação.
Sinto saudade, pois nessa época o céu é azul anil profundo. Parece que não tem mais fim e é bonito de se ver. Precisa de cuidado, já tropecei muito e levei muita buzinada olhando para cima ao invés de olhar por onde ando. Eu gosto do verão apesar dos finais de manhãs e das tardes quentes, porém noites frescas e úmidas.
Continua tocando Ana Carolina quando desço do céu, quando não olho mais o céu azul, só que desbotado pela névoa. E lá estou chegando à Lotérica com sua fila, do outro lado do córrego já é possível ver os prédios dos bairros mais centralizados.
III – Notando outros
No fim da fila lá está um de vermelho. Fico constrangido, ele está muito bem vestido e eu em funcionais, simples e livres All Stars pretos, jeans e camiseta e nada além disso. Ele olha, eu disfarço e me arrependo porque o rosto dele é muito bonito.
Xingo-me e penso em ficar mais saidinho, corresponder aos olhares e buscar respostas para as expectativas. Aceito isso como verdade, mas não vou fazer isso agora. Deixo isso para outra hora e que seja melhor. Mas é sempre outra hora e que jeito melhor eu não sei. É só desculpa para mim mesmo.
E a fila vai andando e estou eu analisando com inexplicado constrangimento o rapaz a minha frente. E tento olhar para o rosto dele e ele olha na minha direção e eu disfarço como quem quer saber as dezenas sorteados por Senor Abravanel na sua própria loteria.
O cheiro dele é agradável. Entra pelo nariz e desce para o tórax, causa pequenos tremores. É como se preenchesse um vazio de alma que faz com que eu sinta uma alegria, uma satisfação por não sei o que. Continuo na fila... ai como ele é bonito!
Enfim, cada um em seu caixa pagando seu boleto, ele sai primeiro que eu e quando saio não sei para onde ele foi. Deixa, vou para estação onde reparo o assistente de embarque.
Ele não é lindo, mas faz bem meu estilo. Noto que ele está entediado e sinto dó dele. Deixa também. Quando começo a me irritar com a luz do sol incidindo diretamente nos meus olhos o ônibus chega. Que bom, nem meu nariz e nem meus olhos ardem mais.
Motor ruidoso, nem dá para ouvir a Ana Carolina direito enquanto lá fora, parado no semáforo um playboy num Celta rebaixado. Ele é mais lindo que o rapaz da Lotérica. Daí que pressinto que com um playboy eu não me daria tão bem. Sei lá, acho que temos anseios e linguagens diferentes.
E na hora eu penso em quem? Em você Mystica!!! Fico com raiva do meu gaydar, o cara do Celta é hetero para mim, o da Lotérica também. Só que meu gaydar não funciona não é menina?
IV – Paisagem da Cidade
E vou olhando a paisagem da cidade, não tinha me dado conta que os Ipês já estão florindo tingindo a cidade com rosa, roxo e amarelo. Imagino como vai ficar agosto. Vai ser lindo. Pena esse espetáculo da natureza durar apenas algumas semanas. As ruas da cidade que ficam lindas, aqueles flocos amarelos, rosas, roxos e raramente brancos na altura dos postes e embaixo tapetes coloridos, às vezes em cima dos carros.
Vou plantar um ipê amarelo na porta da minha casa. Vou sim e em cinco anos vai ficar tão lindo. Em cinco anos eu vou morar aqui com meus pais ainda? Acho que não, não quero. Mas vai que moro e quando vier aqui aos domingos quero tirar foto do meu ipê amarelo.
No Centro olho para o Oeste, para onde o Sol está indo. Tenho vontade de segui-lo. Só que seguir o Sol é impossível. Vou em um lugar e a outro, compro isso, pago aquilo, compro sorvete e me sento. Lugar barulhento, não precisa de tantos carros, não precisa de tanto som, não precisa de tanto panfleto.
Nos prédios desbotados alguma arte patrocinada pelo Estado nas grandes e antes vazias fachadas. Quando não, banners enormes mandando as pessoas consumirem, cerveja redonda, falar 20X mais, presentear o pai com perfume do boticário. Acima deles um helicóptero carregando alguém que não tem tempo para o caos daqui de baixo.
A tia de saião e perna cabeluda por detrás do albão lendo com microfone e uma caixa de som anêmica em vista dos motores urbanos está pregando para quem não está ouvindo nada do que ela diz. Três viaturas da polícia estacionadas na calçada do banco que me acusou de uma dívida que nem eles sabiam.
Continuo tomando meu sorvete e me dou conta que desde que cheguei naquele bairro barulhento eu estou com a mania de olhar para as mãos dos homens procurando por alianças. Acho tudo isso um tédio e me levanto, com minhas sacolas ouvindo incomodamente o tilintar das moedas no bolso.
V – Segunda Caminhada
Vou descendo pelas ruas e vou me lembrando de outras memórias, do ensino médio, do que já falei e já fiz em tal lugar com que pessoas em outras oportunidades. Sei que no local que estou tem mais gente do babado do que posso imaginar e muita gente passa a ser suspeita até prove o contrário.
Então percebo e paro rindo ao notar que como que em piloto automático estou indo para o parque lá embaixo, onde ao lado acontece a parada gay daqui. Nesse ano vou à parada, se eu tiver companhia. Viro na próxima esquina, atravesso e na outra quadra, lá na metade dela, eu arrogante aperto a botoeira e faço o sinal fechar para que eu e outros atravessem a faixa para pedestres em segurança.
E olho para as pessoas e me lembro de London, London do Caetano Veloso, só que na voz da Gal Costa. Então penso, “é bom estar vivo e eu concordo”.
Estacionado na grande calçada um possante utilitário esportivo off-road, um Hyundai VeraCruz. Que lindo é ele, adoro carros assim. Quando deixo de olhar feito bobo para o carro e olho para onde ando, gritando comigo está um ciclista vindo em rota de colisão. Deu para perceber que ele era bonitinho e para desviar da bicicleta.
Fiquei puto com aquilo, uma calçada daquela largura ele tinha que vir justo na minha direção e tão rente aos carros como eu? Mas comecei a achar engraçado. Se tivéssemos trombado – putz quem fala trombado?- seria o culpado pelo acidente o capitalismo e o seu consumismo? Pois ao olhar para o carro, que está agora pelo menos longe, das minhas condições, esqueci da vida real e das coisas mais imediatas, como o meu caminho.
Achei engraçado também, pois vai que o ciclista fosse gay. Vai que ali conversando acabássemos confiando um no outro e ficássemos juntos. E acho engraçado porque tudo isso que eu mentalizo é muito novelístico, muito livresco, muito intencional.
VI – Recomendações
Na assistência, onde quase de frente um ipê flori frondosamente, descubro que a Kodak não enviou minha máquina nessa remessa. Mesmo assim amo essa marca, os produtos são de boa qualidade e ainda quando estragamos o produto por descuido ela conserta o mesmo. Comprem produtos Kodak, são bons e não estragam por si só, se estragarem, mesmo que por sua culpa, é provável que a Kodak cubra o conserto, mesmo que ela deixe o seu produto por mais de 30 dias no assistência. Aff cu.
VII – Notando o que eu não quero
Vou finalmente embora para casa. Estou perto da Rodoviária, que é também um shopping super freqüentado por pessoas desse nosso meio, e olho a quantidade de destinos e origens, saindo e chegando a cidade. De repente, entre as gueirobas, palmeiras do cerrado, plantadas no canteiro central da avenida uma velhinha, manca, humilde, semblante sofrido vendendo panos de prato brancos e ornamentados com pinturas e bordados. Eram bonitos e ninguém comprava.
O que era de cortar o coração não era a solidão da velhinha ali naquele semáforo, tentando vender para pessoas isoladas em outros mundos, na verdade bolhas utilizadas como potentes e confortáveis carros. Cortava o coração o seu jeito manco e melancólico de sair da avenida e voltar para o começo do cruzamento, onde esperava o instante em que o trânsito parava para tentar vender seus panos de prato novamente.
Eu senti raiva, da velhinha. Sentia raiva porque ela me deixava deprimido, o que eu estava tentando não ser. Sentia raiva porque ela me fazia sentir responsável. Ela não está no semáforo porque quer ou porque um dia quis. Ela não é a culpada pelo fracasso dela. Culpados são muita gente e uma engrenagem suja tem culpa. E senti raiva dela porque enxergá-la me fazia pensar nisso tudo e saber que eu estou numa situação acomodado.
Pensei, ah que tosco. Outro pensamento messiânico meu. Piaget disse que isso era lá na adolescência e que raiva, ainda estou na adolescência com 20 anos. Senti raiva de mim, da minha comoção e por aí vai. Finalmente chega o circular para me levar para longe dali.
VIII – Finalmente embora
Lá dentro uma pessoa do babado, pena efeminada e demasiadamente feia para os meus critérios de beleza. Achei fofinhas o casal de lésbicas. Após entrarmos no terminal tive a confirmação, as sapas e o gay lá moram no meu bairro. Eita Jardim que está ficando colorido e não é pelas flores ou pelo nome, sim pelas pessoas.
Escrevi nesse embalo e em duas horas, tentando ser espontâneo e não ser autocensurante, seis páginas a respeito de mais um dia em que fiz coisas para mim comuns e nada interessantes. Mas isso me faz concluir o seguinte, o óbvio é complexo. Mas deixa a filosofia de banco de rodoviária para lá, pois já escrevi muito por hoje e não sei se alguém vai ler isso. Mas vai sim e tomara, porque eu quero isso.
sábado, 18 de julho de 2009
Não era Influenza A
Nada que um prontossocorro não resolva. Insuportável foram aquelas enfermeiras e o enfermeiro, que por sinal era gatinho, lá na classificação de risco fazendo aquelas típicas perguntas para as quais eu dizia não. Porra! Eu não estava com gripe porcina. Depois para piorar eles ainda soltam a que o ministro disse, o H1N1 já está circulando sem controle no Brasil e todo mundo é suspeito até provem o contrário.
Eu não estou com influenza A, foi o que deu para notar pelo fato da médica não falar qual o diagnóstico para o meu caso, apenas que minha garganta estava cheia de pus, deu para notar pelo gosto horrível na minha língua.
E lá vai o voltaren na bunda, doeu um pouco, e ainda doí. Que eu lembro doía mais. Ficaria tudo bem se fosse só o voltarem. Porém teve a parte da dipirona na veia do braço esquerdo. Confesso que foi desagradável ver aquele "cacete de agulha" se mexendo dentro do meu braço e eu perdendo os sentidos enquanto dizia mentalmente no pouco de consciência que me sobrava:
Não dá vexame! Não dá vexame! Não dá vexame porra! Contorna! Contorna!
Parece que na hora apareceu um:
Eu contornei ao dizer "Moça, estou um pouco tonto, posso continuar sentado aqui?" e a enfermeira responde angelicalmente "Claro, a dipirona faz isso mesmo, eu mesmo não aguento." E então fico lá respirando, sinto uma gotinha de suor descer pelo meu rosto já aparelho no espelho. Sabe aquela carência homoafetiva? Ela veio tão avassaladora quando lembrei do policial da guarda municipal que estava lá fora. Um leve nó na garganta.
Talvez seja carência homoafetiva também, só sei que hoje estava olhando pela enésima vez o vídeo da edição brasileira sobre a homofobia baseado no Foda-se da Lilly Allen e comecei a reparar as pessoas que aparecem no vídeo. Quanta gente bonita. Mas esse rapazinho da foto aí é muito gatinho.
Adorei essa cara dele de sou nerd, mas não sou virgem e sou sarcástico. Ele é muito gatinho, só que com eu pressinto um monocromático evoluído (não homofóbico e sem preconceitos) apenas.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Papo Aleatório III
Eu adoro o visual do meu blog. Adoro o fundo branco do meu blog, dá uma sensação de que ele é um eterno livro e que eu sou o autor que pode escrever tudo o que quiser nele. Além do visual limpo, funcional e por isso bonito adoro essa foto aí do título. Tirei em uma ponte sobre o lago da UHE Itumbiara, divisa entre Goiás e Minas Gerais.
Vou mudar o led do meu blog. No último post, o primo que também é do babado, um novo visitante, o Sex and City Tupiniquim, comentou que escrevi algo corriqueiro, comum, o que fez com que ele se sentisse um protagonista da história. Gostei muito do comentário pois ele vai de encontro ao que quero nesse blog, falar da minha nada tão diferente vida a todos vocês. Logo, eis o novo led do blog:
SEMPRE AVANTE NO NADA INFINITO: O interessante nas particularidades comuns da minha vida.
Sei lá se o novo led ficou chique de Paris como diria um amigo meu do MSN. Nem sei se está rigorosamente ligado ao que escrevo ou pretendo escrever aqui. Mas é algo que tenho vontade que seja, pois falo com propriedade a respeito da minha vida comum e interessante a quem desejar.
Estou pensando no crente que me pegou pelo braço no último final de semana. No último sábado teve uma festinha de aniversário para o filho da minha prima. A festa era chata e eu achei mais interessante ficar do lado de fora com o resto da turma olhando o arraial evangélico que estava rolando. Logo comecei a interagir com os “irmãos” e minha amiga, que por sinal era da Igreja mandou que me prendessem.
Foi ótimo, chegaram por trás, seguraram no braço e foram me puxando para dentro da Igreja. Bem que poderia ela estar vazia, seria uma grande fantasia sexual transar com os crentezinhos dentro de uma Igreja vazia, o que não era o caso. Pressentindo que meu pinto já tava ficando duro, paguei a polícia do Arraiá de Judá R$0,50 para me libertar.
O ocorrido no final de semana, somado aos pensamentos que me dominam a mente quando ando de ônibus comprova a minha carência homoafetiva.
Hoje pensei em ficar encarado os viadinhos que freqüentam um “shopping” do centro da cidade. Muitos deles eram gatinhos, bonitinos, gostosinhos e olhavam para mim. Bas fiquei como sempre envergonhado e tive medo de olhar para eles e ter a confirmação, de fato eles estavam olhando para mim. Pobre grosseiro pseudoetero eu sou.
domingo, 12 de julho de 2009
Outra ovelha colorida na família
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Sobre ônibus e homossexualidade.
domingo, 28 de junho de 2009
Papo Aleatório II
Porcarias eletrônicas me deixa feliz. Amanhã saberei se a garantia ai cobrir o LCD que quebrei acidentalmente da minha câmera ou se terei que pagar com dinheiro do meu bolso.
Minha carteira provisória venceu. Resultado é que fiquei uma semana sem dirigir achando que pagaria multa se andasse com ela vencida. Porém tenho um prazo em que posso andar com ela vencida. No entanto amanhã regularizo minha situação.
Baladas me deixam deprimido. Sim nos últimos minutos tenho ouvido repetidamente De Tanto Amar da Daniela Mercury e Essa Noite Não do Lobão. Músicas que falam de amores doídos, do tipo que eu nunca senti, e cujo cunho seja niilista me deixa bem deprimido. Mas adoro o som do banjo e do acordeom.
Minha mãe não me deixa ser feliz. Às vezes sou taxativo, mas eu preciso do exagero. Minha curte chegar ao quarto e dizer que está velha, doente e cansada que não agüenta mais trabalhar sendo uma indisponibilidade dela para o mercado de trabalho a solução para os problemas dela. Problema é que nisso ela me deixa deprimido, me joga para a fogueira, procura por emprego, e aumenta minha autocobrança, afinal de contas, não quero ver minha mãe triste.
Well responde a comentários deixados no blog. Sim, olhe abaixo e comprove minha tese.
André Luiz: Sobre a demissão de Diogo Mainardi, a informação provém de um outro blog e de caráter governista: http://blogdoonipresente.blogspot.com/
Se a informação que o tal blog postar for errada, peço desculpa por ter me equivocado e lamento ela não ser verdadeira, vaso ruim não quebra.
Eu chamei de retrógados os leitores de Diogo Mainardi e Reinaldo de Azevedo. Pode ser que você não concorde que esse último homem não seja homofóbico e reconheço que por ventura ele não seja, mas no mínimo preconceituoso ele é, quiçá mal intencionado. Vejo que o preconceito se manifesta na forma tendenciosa escolhida por ele para se referir aos fatos, como por exemplo baseando-se em meias verdades ou reportando apenas uma opinião sobre os mesmo. Além disso não vejo como de muita valia o que ele diz, pois uma coisa é a fala, outra é ao quê as condutas deles remetem.
Respeito você e seu apreço pela revista Veja, mas não me peça para concordar com você. De modo geral não acho a abordagem dela sobre política ética, muito menos melhor do que a da Carta Capital.
Por fim, agradeço seus comentários e peço que caso discorde do que escrevo aqui sobre isso manifeste via MSN. Um debate político ideológico no meu blog torná-lo-ia enfadonho e seria a mim cansativo fazê-lo.