domingo, 12 de julho de 2009
Outra ovelha colorida na família
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Sobre ônibus e homossexualidade.
domingo, 28 de junho de 2009
Papo Aleatório II
Porcarias eletrônicas me deixa feliz. Amanhã saberei se a garantia ai cobrir o LCD que quebrei acidentalmente da minha câmera ou se terei que pagar com dinheiro do meu bolso.
Minha carteira provisória venceu. Resultado é que fiquei uma semana sem dirigir achando que pagaria multa se andasse com ela vencida. Porém tenho um prazo em que posso andar com ela vencida. No entanto amanhã regularizo minha situação.
Baladas me deixam deprimido. Sim nos últimos minutos tenho ouvido repetidamente De Tanto Amar da Daniela Mercury e Essa Noite Não do Lobão. Músicas que falam de amores doídos, do tipo que eu nunca senti, e cujo cunho seja niilista me deixa bem deprimido. Mas adoro o som do banjo e do acordeom.
Minha mãe não me deixa ser feliz. Às vezes sou taxativo, mas eu preciso do exagero. Minha curte chegar ao quarto e dizer que está velha, doente e cansada que não agüenta mais trabalhar sendo uma indisponibilidade dela para o mercado de trabalho a solução para os problemas dela. Problema é que nisso ela me deixa deprimido, me joga para a fogueira, procura por emprego, e aumenta minha autocobrança, afinal de contas, não quero ver minha mãe triste.
Well responde a comentários deixados no blog. Sim, olhe abaixo e comprove minha tese.
André Luiz: Sobre a demissão de Diogo Mainardi, a informação provém de um outro blog e de caráter governista: http://blogdoonipresente.blogspot.com/
Se a informação que o tal blog postar for errada, peço desculpa por ter me equivocado e lamento ela não ser verdadeira, vaso ruim não quebra.
Eu chamei de retrógados os leitores de Diogo Mainardi e Reinaldo de Azevedo. Pode ser que você não concorde que esse último homem não seja homofóbico e reconheço que por ventura ele não seja, mas no mínimo preconceituoso ele é, quiçá mal intencionado. Vejo que o preconceito se manifesta na forma tendenciosa escolhida por ele para se referir aos fatos, como por exemplo baseando-se em meias verdades ou reportando apenas uma opinião sobre os mesmo. Além disso não vejo como de muita valia o que ele diz, pois uma coisa é a fala, outra é ao quê as condutas deles remetem.
Respeito você e seu apreço pela revista Veja, mas não me peça para concordar com você. De modo geral não acho a abordagem dela sobre política ética, muito menos melhor do que a da Carta Capital.
Por fim, agradeço seus comentários e peço que caso discorde do que escrevo aqui sobre isso manifeste via MSN. Um debate político ideológico no meu blog torná-lo-ia enfadonho e seria a mim cansativo fazê-lo.
sábado, 27 de junho de 2009
Papo Aleatório I
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Balanço semestral
sábado, 20 de junho de 2009
Falando aleatóriamente do Mercado de Trabalho
Se tem uma coisa que eu gosto são das porcarias eletrônicas. Adoro falar de coisas com LCD, zoom ótico, sensibilidade ao toque. Quando uso o meu telefone celular sei que estou usando a Banda A da lei de ortagas e concessões brasileiras para telefonia nacional. Daí que a freqüência da banda A é em 850Mhz, o que confere a minha operadora por critério da física o sinal de qualidade. Sei que a tecnologia que uso é a GSM, muitos sabe disso, mas não sabe que o pacote de dados para enviar ou receber um foto torpedo é o GPRS, que atinge 46,4Kbps de velocidade, o que fará com que uma foto de 100KB seja recebida em 12 segundos.
Enfim, a maioria das pessoas usam seus telefones celulares sem saber disso, assim também como assistem televisão sem saber que se estão assistindo uma transmissão em banda C ou Ku. Sei disso porque gosto e porque tenho tempo para descobrir. Mesmo assim acho que tenho tempo demais para que eu mesmo decida como gastar.
Na verdade o que eu quero e preciso é de alguma atividade remunerada, seja estágio, seja trabalho. Não estou trabalhando e nem estagiando por várias desculpas, mas as desculpas não são em sua maioria minhas e sim de quem um dia pretendeu me contratar. Fico revoltado com isso, dá vontade de mandar tomar no cu quando dizem que vão ligar até o final da semana ou que tenho um bom perfil, mas não sou o que eles procuram. O Mais nojento é que eles nunca dizem porque não vão contratar, não dão ao indivíduo sequer a oportunidade de descobrir a falha e melhorá-la.
Falha? Eles são politicamente eufêmicos, correto é o que não são. Nunca vão se referir ao que não agrada eles usando o termo falha, vão dizer usando outro termo que nem vou pensar qual.
Por fim, procurar emprego ou estágio é uma das piores coisas do mundo. O trabalho glorifica o individuo, mas a busca o destrói, é a coisa mais desumana do Mundo. Não estou exagerando, é verdade o que digo. Quando se busca sair da disponibilidade para o mercado de trabalho, eufemismo que eles usam para quem não quer mais ser desempregado, começa um massacre que da autoestima e que faz com que se sinta o pior dos seres humanos, choca porque se descobre que no fundo o que querem é explorar a infeliz classe proletária, da qual tenho a sorte de pertencer, e as vezes até te nós dá alguma esperança.
As vezes botamos fé, criamos expectativas e pensamos agora vai. Nada disso cara pálida, pois é como diz o sábio Murphy, tudo dá errado, se não deu errado é porque ainda não chegou a hora. Quando você pensa, agora vou trabalhar, vão te deixar esperando, esperando até você desistir de esperar e por aí vai.
Muitas coisas irritam o Well, mas três merecem destaque:
1 – Dinâmica de Grupo
2 – Psicologo de Recursos Humanos
3 – Pedir para falar sobre mim
Não adianta mexer com essas três coisas. Se for sincero não ganha trabalho, se for falso, não ganha trabalho, se for omisso não ganha trabalho. Não adianta ser comunicativo, trabalho em equipe, liderança, paciência, empreendorismo, isso é ilusão.
Infelizmente agora não dá mais para adiar, final de semestre e lá vou eu procurar emprego ou estágio outra vez. Pobre desempregado eu sou.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Título é o de menos
terça-feira, 9 de junho de 2009
Homossexualidade X Homossexualismo: o significado dos termos.
Exemplo de quando sinto esse asco são as vezes que utilizam para se referir aos homossexuais o termo homossexualismo. Esse termo foi cunhado após o Século XVIII para designar como doentes as pessoas por serem homossexuais. Com a ciência e seus avanços, no segundo quartel do Século XX foi refutada a idéia de homossexuais como pessoas doentes e o termo homossexualismo passou a ser inadequado, quiçá proibido em laudos científicos.
Assim a quem resolver utilizar o termo homossexualismo para se referir aos homossexuais ignora o saber cientifico, aqui amparado na biologia e na psicologia. A quem insistir no trato dos homossexuais como doentes por serem tais, caberá o ônus da prova. Logo deverá refutar com métodos científicos, que são processos passíveis de repetição e obtenção dos mesmos resultados sempre, uma infinidade de estudos que já foram feitos e dizem o contrário. Isso não é nada fácil e arrisco dizer impossível.
Não sou doente por ser homossexual e me irrita esse modismo, esse senso comum, no uso das palavras para se referir aos homossexuais. O que me irrita bastante nisso não é nem tanto as pessoas que ignoram a diferença entre homossexualismo, doença, e homossexualidade, um comportamento assim como a heterossexualidade. O que me irrita é os meios de grande imprensa, os cientistas sociais que dizem levantar a bandeira da tolerância aos homossexuais utilizar o termo homossexualismo. E o que me irrita mais ainda são os homossexuais saberem a diferença e insistirem no uso do termo homossexualismo para definir a sua sexualidade, homossexuais que certamente não se vêem como doentes.
Tudo bem que quem usa o termo homossexualismo não queira dizer que são doentes, mas as palavras conforme a mente ignorante, conforme o contexto e conforme sua etimologia e o significado que deram a ela preteritamente diz isso sim. É meio caótico, mas o caminho é esse. Aboli o termo homossexualismo do meu vocabulário, assim como viado, bicha, boiola.
sábado, 6 de junho de 2009
Era uma vez...
Mas senta que lá vem história...
Existe uma cidadezinha onde mora um velhinho que por todos é muito querido. No entanto esse velhinho é diferente dos outros velhinhos moradores da cidade. O velhinho não fica na praça olhando o movimento e nem oferece doces para as crianças, também não conta como eram as coisas antes de chegar à cidade, que dizem ser ele o fundador. Também ninguém o vê e nem sabe ao certo onde é a casa dele. Mas mesmo assim as pessoas sabem que ele mora na cidade e ama muito o velhinho.
Para as pessoas conhecerem melhor o velhinho foram escritos alguns livros que foram unidos em um único volume. Esses livros contam algumas coisas que aconteceram antes da cidade existir, das pessoas lá morarem e como o velhinho é bom para a cidade e seus moradores. Porém esses livros foram escritos por pessoas que também moraram na cidade, mas muito depois dela ser construída e que também não conheceram o velhinho vivendo em tempos que já se dizia que o velhinho é muito bom. Mas os moradores não se preocupam com isso, pois para elas esses livros são muito verdadeiros, conforme os próprios livros dizem.
Por ser o velhinho alguém tão querido e admirado, se parecer com ele virou o desejo de muita gente. Para se parecer com o velhinho, muitas pessoas da cidade passaram a fazer várias coisas, mesmo que não fosse à coisa mais fácil, mais óbvia, mais simples e que no final fosse melhor para todos. Algumas pessoas se mancaram disso e por isso deixaram de fazer essas coisas, mesmo que nos livros seja dito que tem que ser feito. Mas ficou tudo bem mesmo assim, pois as pessoas passaram a entender que era necessário saber interpretar os livros.
Na cidade existem alguns moradores que gostam de usar roupas coloridas, de várias cores ao mesmo tempo, só que a maioria das pessoas usa roupas de uma cor só porque gosta e ou porque nos livros dizem que o velhinho não gosta de roupas coloridas. Por causa disso as pessoas monocromáticas não gostam das pessoas coloridas e as pessoas coloridas dizem que não é assim e mesmo assim usam roupas coloridas. Só que as pessoas monocromáticas não aceitam e dão como motivos os livros, mesmo que as pessoas coloridas digam que é necessário interpretar os livros. Porém a maioria das pessoas monocromáticas não está nem aí, mesmo que no passado em outros casos diferentes elas tenham parado de usar os livros ao pé da letra.
Como o velhinho é muito querido pelas pessoas da cidade, alguns moradores acharam melhor convencer as pessoas de outras cidades a amar o velhinho. Para isso elas passaram a visitar outras cidades e a convencerem os moradores de que os velhinhos em que elas acreditavam não existiam, que o velhinho delas era mau e que elas deveriam amar só um único e verdadeiro velhinho, o da cidade delas. Algumas pessoas de outros lugares acreditavam no mesmo velhinho, só que as pessoas daquela cidade achavam que elas acreditavam de forma errada.
Para as pessoas saírem da cidade e convencer outras pessoas a amarem o velhinho, ou mesmo para dizerem como amar o velhinho, essas pessoas fizeram vários centros de amação ao velhinho pela cidade que passaram a ser sustentado com o dinheiro que muitas pessoas ganhavam com muita dificuldade. Só que as pessoas nunca deixavam de dar dinheiro para sustentar os centros de amação ao velhinho, porque o dinheiro não é mais importante do que o amor, principalmente se for o do velhinho.
Algumas pessoas fazem trocas, mediadas pelos centros de amação geridos por pessoas que amavam e sabiam amar melhor o velhinho de acordo com essas próprias pessoas, para que o velhinho as ajudassem naquilo que elas possuíam dificuldade em conseguir. Muitas vezes essas pessoas conseguem o que tanto desejam. Para isso elas contam com a ajuda de outras pessoas ou as coisas simplesmente acontecem. Mas independente disso, elas agradecem ao velhinho por tudo que há de bom.
Enfim, mas na cidade, e em várias outras cidades em que acreditam no velhinho ou em algum outro velhinho ou velhinha, algumas pessoas começaram a ficar imaginando e tentar saber quem é o velhinho, onde ele mora, porque ele nunca aparece, como é que ele ajuda as pessoas apesar de parecer que outras pessoas que ajudam, a saber como é que pode os livros estarem certos. Claro, essas pessoas não são bem vistas e quem ama o velhinho passou a evitá-las, pois para quem ama o velhinho, os perguntadores são pessoas más e mentirosas.