terça-feira, 14 de agosto de 2012
Isso me faz mais carente
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Passando vergonha no primeiro dia da natação
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Deja vu, retomei o blog, outra vez.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Páginas Amarelas.
P.S2.: Não sabia que eu era pop a este ponto. Ok, então pelo @Foxx e por quem mais pediu aqui está o link do novo blog: http://resmanova.blogspot.com/ que é facilmente acessado pelo meu perfil no Blogger.
P.S.3: Gente, mas comentem o último post que está divertidíssimo, ou não.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Concursos Públicos, o cara malhado e trilha sonora
Do concurso público
Do cara malhado
Acho que isso passa ou piora, na verdade tenho me prendido mais a possibilidades das pessoas da minha cidade mesmo e tenho conhecido algumas pessoas legais. Mas né... palmas que é para dar ibope.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O estatuto da juventude e a imprensa
O texto do projeto ou um artigo mais profundo sobre o mesmo eu não li e este último se depender da grande mídia nem vou ler, o que é revoltante. Fiquei o dia todo em casa, assisti a vários canais dedicados à notícia, fora o tempo em que estive dentro do carro ouvindo CBN e os grandes sites de notícia que ficam constantemente abertos em meu computador. Em nenhum desses meios nada foi falado sobre o projeto, dedicado à juventude, principalmente na Globo News e no G1, foi falado somente sobre as insanidades das adolescentes apaixonadas pelo Justin Bieber, que está no Brasil, e suas músicas inócuas e com prazo de validade. Nem mesmo para dizer que com o novo estatuto aquela gente ensandecida teria direito a meia entrada para o evento.
domingo, 2 de outubro de 2011
Mais mudanças
O blog mudou também. Cansei-me das palavras pseudo-intelectuais e aparentemente sofisticadas. O lugar do Well é algo mais sincero, simples e a ver comigo. Em Parafuso Horizontal é algo que não diz mais respeito a mim, principalmente nestes tempos em que vejo, realmente, como a minha vem se transformando.
Então começo aqui um novo momento do blog que anda abandonado e espero realmente que ele não continue mais assim, o que também depende de mim. Tenho faltado comigo mesmo, deixando de escrever para mim, e vocês por acaso lerem, sobre coisas que preciso mentalizar melhor. Essas mudanças que faço aqui foram produzidas por uma onda de coisas que vem se resolvendo em minha vida nas últimas semanas, coisas que me darão mais daquela felicidade que dura semanas e te inspira a fazer mais coisas, o que é bom.
Lembra daquela cirurgia muito cara na mandíbula? Em duas semanas estarei com uma nova face, não ficarei apenas e talvez bonito, mas muitos dos meus problemas referentes a qualidade de vida e os de auto-estima, pronto admiti, serão resolvidos, assim espero. Precisarei de uma fonoaudiologia, mas nada mais representa uma mudança muito esperada.
Comprei também as passagens para o meu destino de final de ano, Florianópolis. Conhecerei mais outra capital, a Região Sul e o principal, o amigo virtual com quem regularmente mantive contato desde o primeiro ano da Universidade. Fizemos amigos pessoais em comum, que tiveram a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente primeiro que eu que só o verei na última semana deste 2011. Agora é o tempo de me preparar para estar com quem, meio que me tirou do armário, apesar da distância.
Tudo bem, nem tudo está tão bom assim, não gosto do meu salário, nem da minha profissão. Contudo venho trabalhando, de maneira indisciplina é verdade, para mudar isso, aulas no preparatório para concursos. Meu coração continua sem dono, aliás, tenho pessoas em vista, a questão é que ao que tudo indica, como sempre, elas não me têm em vista.
Bem, por enquanto é isto.
Peixos, me liga.
domingo, 26 de junho de 2011
A Casa da Juventude
A oficina de sexualidade e afetividade que fiz neste primeiro semestre é certamente uma das melhores experiências que eu tive em 2011. Fiquei sabendo da mesma através de um email de divulgação que foi encaminhado pela terapeuta, que descreveu a oficina como algo que ela fez e que é ótimo. Como confio na pessoa que ouve minhas verborragias, me inscrevi logo de cara. Confesso que menti quando na ficha perguntaram o porquê de eu estar interessado em fazer a oficina. Mas mesmo assim eu fui sincero, disse que foi uma indicação da terapeuta, que procuro captar novas vivências, que sou professor e seria bom algo que colaborasse para que eu pudesse me relacionar com os meus pares e alunos, enfim.
Fui selecionado e fiz todas as etapas da oficina, que por serem pautadas na vivência precisou-se que eu dormisse no local, uma organização católica, a Casa da Juventude de Goiânia. É irônico, mas serviu para eu ter uma visão mais otimista da igreja de Roma, pois, entre os assessores da organização e o próprio sacerdote que a coordena, logo deu para notar os valores progressistas a respeito de temas que a instituição católica oficialmente é contrária, entre elas o uso de métodos contraceptivos e a aceitação plena da homoafetividade.
Alguém que seja católico e me lê agora poderá dizer que a Igreja Católica aceita os homossexuais. Aceita, porém aceita em partes e não de uma maneira que confira igualdade em relação aos heterossexuais. Na Igreja Católica ser gay não é motivo para impedir que alguém coordene uma pastoral, faça parte da equipe de liturgia (o mesmo que ministério de louvor dos protestantes), comungue (que no catolicismo significa participar da vida de Jesus Cristo, levando um estilo de vida que tenha por objetivo a santidade). No entanto, um gay católico deve ser casto, ou seja, não pode ter relações sexuais e afetivas com uma pessoa do mesmo sexo que o seu. A Igreja Católica não vai reconhecer como um casal, como alguém digno das bênçãos de Deus, duas pessoas do mesmo sexo e que dormem na mesma cama.
Na CAJU é diferente, senti entre os membros da instituição satisfação em relação a decisão do STF sobre a união estável para os homossexuais, a necessidade de reconhecimento das peculiaridades dos LGBT's e da necessidade políticas de proteção direcionadas a esse público. Além disso, a CAJU turbinou meu círculo de amizades, que anda crescendo, ainda bem, mas num ritmo lento, até mesmo porque amigos vêm de relações que o tempo constrói. Encerradas todas as etapas, criamos um grupo no Facebook onde criamos pretextos para encontrar os novos amigos.
A Casa da Juventude pode ser um paraíso para as mentes progressistas, e é sim. É uma instituição historicamente envolvida com os motores de muitas das mudanças sociais, os jovens, e suas articulações políticas. É uma instituição que pede aos jovens o seu protagonismo juvenil, vive de acolhê-los e denunciar aquilo que os prejudica como o consumo de narcóticos, a inconseqüência no trânsito, a baixa escolaridade, o desemprego acima da média, a criminalidade, a marginalização de sua cultura, valores e expressão.
Contudo, a CAJU é um ambiente ameaçado. Outros setores da Igreja Católica a chama de motel juvenil, lugar onde os jovens fazem sexo de graça enquanto dizem que estão fazendo curso de alguma coisa, pensionato de homossexuais – palavra cujo valor negativo que ela tem entre os fundamentalistas cristãos sabemos bem qual é, lugar que incentiva a impunidade, já que oficialmente ela se opõe a redução da maioridade penal, tema para o qual não me sinto habilitado para falar. Até a Polícia Militar, setores corruptos dela dirá alguns, têm colaborado para desarticular a Casa da Juventude, uma vez que ela, a CAJU, anda de mãos dadas com ONGs, Universidades, Ministério Público, Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional, da Assembleia Legislativa, da Câmara Municipal de Goiânia, entre outros lugares nos quais sejam possíveis as denuncias dos abusos que a juventude sofre. As ameaças de morte já foram feitas, resta saber se elas serão concretizadas. Por enquanto, o tiro contra a organização vem daqueles setores católicos que citei, pois eles se mexem e eles podem conseguir que a Arquidiocese feche a casa e com um arcebispo não muito progressista, é possível que este seja o caminho.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
A crise existencial deste blog
Olha, uma coisa é super fato, se eu quiser lembrar como eu estava há um, dois, três ou até mesmo quatro anos, basta eu abrir um post qualquer deste blog. Ele fala muito sobre mim e de como eu mudei até aqui. Tudo bem que cada vez que me leio eu me sinto ridículo, meus textos dão tédio, pelo menos em mim.
Mas então, mudei para melhor? Certamente e prefiro muito mais os dias de hoje, em que me envaideço quando alguém deixa de falar comigo porque lhe respondo ser assumido. Tudo bem, andar pelo Vaca Brava, o parque mais liberal de Goiânia, de mãos dados ainda me dá um certo receio, aqueles heterossexuais desconhecidos me olhando. Também tudo bem que tenho uma nostalgia por aqueles dias em que meu otimismo foi apagado em um eclipse, em que eu tive muito medo e recalque.
Agora as coisas são diferentes, sinto a estrela de maior magnitude no céu. Estou em uma fase em que busco realizar tudo aquilo que desejo, tudo bem que nem tudo que desejo é realmente o que desejo ou se realiza tão rápido, tão fácil quanto quero. Mas gosto das mudanças.
A questão é que eu preciso também pensar em como vou seguir com este blog, é ingrato eu apagar ou simplesmente deixar de lado um pedaço da minha história. Também acredito que tenho muito a contar, até mesmo porque agora estou me sentindo bem mais livre que antes, porém fazendo algumas coisas que eu questiono se são realmente o que penso ser correto. Não! Fiquem tranqüilos, não tem nada de drogas, sexo sem camisinhas, mas beijo no parque escuro e uma vaidade aflorada por estes músculos que eu com amor ei de cultivá-los, sim. Só para constar, já estou pesando 70 Kg.
Deixa "as vaidades que a terra um dia há de comer", né, Humberto Geissenger?
Mas e o meu blog, como fica? O nome não diz mais respeito, a minha auto-descrição, essa do um jovem rapaz do Planalto Central – que de repente não é tão jovem assim porque sinto minha juventude indo embora e de certa maneira um luto por ela – não diz tanto respeito. O layout? Continuo gostando do fundo branco, aliás, adoro cores claras e tudo que remete a simplicidade. Mas a foto, que embora bonitinha num tem lá muito a ver comigo ou com quem o que quero com este blog, jamais teve.
Porém, o que eu quero com este blog? Está na hora de demolir tudo por aqui, exceto os pertences pessoais, no caso os meus post e os seus comentários, e construir tudo de novo. Falta-me saber o que construir de agora para frente. Mas fiquem tranqüilos, este blog será mais colorido nas palavras, como nunca foi antes.
Bem, é isso, peixos, me liguem. Ou twitten; @BorbaGabriel.