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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dando seta para a direita

O final de semana foi divertido, viajei para Brasília com algumas pessoas da igreja inclusiva. Fomos para o aniversário da sede da mesma, que fica na capital federal. Corri para não chegar atrasado à casa do presbítero, acabei ficando suado, mas cheguei na hora. Tomamos chá de cadeira de uns 40 minutos esperando as outras companhias chegarem. Bem, subimos para a capital federal, apesar do calor e de mim ser o único solteiro e a fazer a linha vela naquele carro, vela não, tocha. Ficamos perdido quando chegamos por lá, eu não ajudei, pois afinal de contas para mim para quem vem de Goiás o melhor caminho para ir até o Conjunto Nacional é o Eixo Monumental, eu nem sabia da possibilidade do Eixo W Sul.

Brasília estava bonita como sempre, o Plano Piloto pelo menos, por mais que sejamos bairristas. É um lugar lindo. Meio artificial? Mas que tem muitos significados e os muitos símbolos de todo uma nação. Brasília é simplesmente fantástica. Não tanto quanto a hospitalidade das pessoas que nos receberam e o envolvimento que tivemos depois. Lembranças cujas músicas mais aleatórias que enredaram alguns momentos trarão à mente.  

Ruim foi dormir, namorado do amigo ronca e eu usei como estratégia ouvir música no MP4, afinal de contas Nenhum de Nós é melhor do que os "sons da respiração" dele. Pena que a música no MP4 atrapalhava as outras pessoas no ambiente que, crentes de que eu havia dormido, me foram tirar os fones e desligar o aparelho. Conseguiram me acordar e me assustar, mas eu desliguei o aparelho e continuei insone por causa do rapaz. Quem mandou e quem colocou os colchões tão próximos? Toda hora ele jogava os braços em cima de mim e eu empurrava ele para o canto, na direção do amigo, conotando todo constrangido em Cristo, é ele quem você tem que jogar os braços em cima e "respirar" no ouvidinho. Coisa estranha, o sono foi picotado, a cada hora que eu conseguia dormir algum telefone celular tocava, havia oito aparelhos ali, o último foi o meu, às 07:30 da manhã, era um número desconhecido e pelo prefixo, há de ser da Vila Bandeirantes, em Goiânia.

 Eu incentivando a cultura popular brasiliense.

Almoçamos na Antena de TV, depois de um rápido tour pela cidade, de olhar alguns gatos. Ah! Esses não tinham muito por lá, só os de um grupo de natação de Goiás cujos lindos adolescentes, graças ao bendito calor, tiravam as camisas e mostravam os seus jovens corpos morenos e malhados. Nota mental: se inscrever em um curso de natação. Voltamos para Goiânia e eu fui na fé de que a noite, lá na igreja inclusiva obtivesse uma resposta por parte do rapaz felpudo. Não deu em nada, a única coisa que tirei é que parece que as pessoas estão contando com uma conversão da minha parte e eu estou começando a me sentir pressionado. 

Não é bom, me tornei ateu em um processo e mesmo que se eu quisesse acreditar, o que não sinto nenhum pouco motivo para tal, eu levaria provavelmente um tempo para isso, um processo. Bem, se isso continuar incomodando, irei falar. Se for necessário que eu tenha alguma crença assim para que eu esteja presente ali, naquele ambiente com aquelas pessoas, o jeito será sair de lá, por mais dolorido que possa ser, talvez. 

Bem, mas o menino felpudo, levou um amigo para apresentar a Igreja. O amigo tem queda por outra pessoa, inventei pretexto e me convidei para ir com eles ao Banana Shopping (pseudo-shopping mas francamente gay). Eles foram para lá para comer e não comeram. Me senti indesejado ali, indesejado no sentido de que os dois queriam ficar sozinhos e não queriam conversar comigo. O menino felpudo a principio iria embora sozinho e eu ofereci uma carona até o ponto, ele voltou atrás e decidiu acompanhar o amigo mais um pouco. 

Esperava que ele fosse falar no assunto, mas para isso precisaríamos ficar sozinhos e sozinho comigo era tudo que, pelo que deu para entender, ele não queria que ficássemos. E se sentir indesejado em algum momento é péssimo, é algo que não relaaaaaxa a gente, pelo contrário. Dirigi pelas ruas de Goiânia sentindo uma nostalgia em relação as largas avenidas de Brasília e ansioso, andando em velocidades maiores do que a conta toda vez que lembrava do fiasco no shopping.

Bem, daí que não vou correr atrás. Daquele mato não saí coelho e esperava que a constatação não fosse tão constrangedora assim. É frustrante, dizer que eu não tenho vontade de insistir mais um pouco é mentira. Tenho sim, porém é tudo uma incerteza e mostro meu valor as pessoas mostrando que não vou largar tudo por causa das incógnitas de outras, pois assim eu me dou valor e posso agarrar outra oportunidade que surgir. Se ele quiser depois, o que acho que não tem grandes chances de acontecer, ótimo, eu me entrego, se até lá não tiver nada sério com ninguém. Agora na estrada dei seta para direita e estou deixando o caminho livre para os outros.

Triste e chato. Queria utilizar o blog para criticar algumas coisas, tipo o artigo sobre a PL 122/06 publicado por aquele babaca do Reinaldo Azevedo, que alguém provavelmente irá comentar aqui defendendo-o e me criticando como se eu tivesse perguntado a opinião, ou o do Marcos Vianna na O Provocador, publicado no R7, dizendo que bullying é normal e faz bem para saúde. Mas deixa para lá.... depois que resolver essa vida pessoal talvez eu vá dar meus pitacos sobre política, comportamento, sociedade e tudo mais.

Bem, é isso, peixos, me liga. 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Coração Vagabundo...

Do falecido

Lá no final de 2007, ano em que entrei na Universidade e me aceitei tal como sou hoje, eu entrei em uma comunidade do orkut para pessoas que estão no armário, que quebrei quando vi que ele de conveniência estava se tornando uma limitação a minha pessoa. Graças à essa comunidade eu conheci um rapaz, com que fui encontrar algumas vezes na Universidade, que eu garanto não ser um local dedicado a pegação, mesmo que por lá exista um bosque. Bem, o rapaz da comunidade era simplesmente lindinho, atencioso, falando uns assuntos interessantes e eu conversava com ele mais que o homem da cobra. Ele estava em Goiânia na casa de um parente esperando o resultado do vestibular e foi embora para o interior quando foi divulgado e ele não passou. Triste, queria muito que ele ficasse aqui em Goiânia.

Quando o rapaz voltou para o interior, continuamos nos comunicando regularmente, principalmente via MSN. Entravamos sempre e ele falava coisas agradáveis para mim e um dia eu disse a ele que o que ele me dizia mexia com meus bons sentimentos, ele ficou feliz pois disse que era o que ele queria. Ótimo, assumimos um namoro on line e ficamos programando um jeito para que ele se mudasse para Goiânia, ou seja, tentar passar para outra instituição e criando motivos para eu ir passear pela cidade dele, que é turística, para vê-lo. 

Um dia aquele rapaz felpudo caiu no MSN, no outro ele não voltou, no outro também não, nem no outro, nem no outro. Deixei recado em off, mandei e-mail, mandava SMS e nada. Vi que ele respondia aos recados que as outras pessoas deixavam, mas não aos meus recados. Então fiquei pretérito, mandei um longo e-mail para ele dizendo que ele é um crápula, sem ética, que não respeita as pessoas, pois sumiu sem ao menos dar a mim o direito de saber o que há de errado comigo ou com ele. Ele pediu desculpas, justificou dizendo que na casa dele a pressão familiar estava grande. Enfim, ele pisou na bola comigo e ainda continuei fantasiando coisas entre mim e ele e até hoje não tenho mais raiva dele e como estou solteiro, às vezes vou dar uma volta pelo Orkut dele. Porém não que o rapaz felpudo seja, mas prefiro tratá-lo com falecido.

Depois disso, o menino da Igreja

Depois disso não me envolvi com mais ninguém, até mesmo porque eu levei a sério estar no armário. Porém até o dia em que eu percebi que ele se tratava de um medo tão exagerado que ao invés de ser uma proteção contra as prováveis reações hostis das pessoas em um período que certamente eu estava menos preparado para lidar com isso, ele estava se tornando uma alienação, na verdade uma limitação a minha vida e pessoa. Bem, passou quase quatro anos da minha vida e eu nessa, as mudanças, que são lentas e de dentro para fora, aconteceram e estou aqui. Formado, infelizmente sem vínculo com a Universidade (mas não por muito tempo espero), funcionário público, e assumido em Cristo. Falando em Cristo, indo a uma igreja feita por homossexuais para acolher a todos, mesmo que não acredite no Deus deles até onde se sabe.



A igreja atualmente é nova, não tem muitos membros, mas alguns Colírios Ungidos já apareceram por lá, um partiu para cima de um dos meus melhores amigos de lá e fiquei feliz com aquilo, ao mesmo tempo que me senti atrasado. Algumas pessoas de Goiânia tem aparecido graças às redes, mas estou cansado delas e por isso preferindo o que estiver mais próximo de mim. Logo uma pessoa da igreja inclusiva tem me despertado interesse, ela também é felpuda, inteligente, tem planos ambiciosos para o futuro, se interessa pelas coisas que eu falo e quando conversa comigo é muito tátil e atenciosa, se interessa por mim, o menino nerdizinho e engraçadinho da igreja que alguns consideram um bom partido, mas não tanto quanto o menino felpudo. Em outras palavras, não é apenas eu que estou interessado no cara felpudo.

Por estas razões, ele ser inteligente, ter planos, ser carinhoso, e, principalmente, bonito, me lembrei do poeta, sabe-se lá o nome dele, que diz que a felicidade está próxima da gente, nós que a colocamos onde não estamos. Quero dizer que enquanto as pessoas das redes sociais não se tornam pessoas que eu conheço pessoalmente ou nem se tornem, eu posso estar perdendo uma oportunidade, conquistar um rapaz que nas noites de sábado e domingo senta-se ao meu lado.

Então comecei a falar mais ainda com ele, me interessar pelo que ele faz e principalmente, a ser o Well, que é quem ele precisa conhecer. Na SubWay fiquei com uma das pernas sobre o joelho dele e não era por falta de espaço, mandei várias indiretas. Notei que além de peludinho, alto e com os braços fortes, ele tem as mãos grandes e confortáveis. Domingo, ao final do culto, fiquei na porta do prédio em que fica a igreja ensinando sinais em libras para ele e outras pessoas, todo mundo percebeu, talvez ele não, que eu não estava sendo didático quando eu "falava" eu te amo, te quero, quero um namorado, você é bonito, enfim. Na segunda-feira mandei um direta para ele, minha mãe entrou no meu quarto e ficou olhando o monitor e me perguntou quem é o rapaz na foto, eu disse que talvez o genro dela.

Algumas pessoas já deram uns toques para ele, ele não tinha mais porque fingir que a nossa relação era restritamente amizade. Ele me perguntou se eu estou afim dele e eu envergonhado e feliz respondi que sim. E daí? Ele falou de outras coisas, de outros assuntos que já conversávamos no MSN e disse que ia embora, ao despedir eu disse que havia respondido sua pergunta, ele disse que viu e que conversaríamos sobre isso depois. Ontem ele logou e conversei com ele, fui eu mesmo e não toquei no assunto, hoje ele não logou. Talvez amanhã ele vai estar no culto de orações, que não estou interessado a ir, enfim.

O que é fato é que o rapaz é bem requisitado, é disputado por outros dois rapazes da Igreja, que não acho tão "competitivos" quanto eu e nem acho que uma disputa entre nós três poderá conquistá-lo. Se for para ele gostar, ele gosta e isso está complicado, pois ele disse a uma amiga que está cansado de relacionamentos passageiros, quer algo sério mesmo e ela recomendou que ele conversasse comigo e tudo mais, até mesmo porque umas das coisas que mais quero agora é me relacionar com alguém. Ele disse que faria isso, mas nem sei no que deu, em como estão se dando as observações do vestibulando de direito a meu respeito.



Acho que se tivesse afim já teria respondido. Acho que ele está certo em querer o tempo dele, se é tempo o que ele quer. Porém se ele não der respostas até domingo eu não vou correr mais atrás, embora eu não queira desistir assim e embora eu não estou desistindo dele, só não vou correr mais atrás que é para me valorizar. Para ser sincero, acho que esse rapaz eu não conquisto simplesmente porque ele é humano e não um certame ou um título universitário, embora nunca o tenha vista como tal.

Bem, enquanto isso fico aqui ouvindo músicas para dor de cotovelo. Ah, aceito sugestões... preciso ouvir coisas novas, não necessariamente dor de cotovelo. Mas é isso.

Peixos, me liguem.... 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Homens felpudos

Meninos felpudos são os meus prediletos, adoro os pelos alheios do mesmo modo que não gosto dos meus. Na verdade gosto de todos estilos, mas quanto maior a massa corpórea e a idade, menores são as chances de me interessar por algum cara. Mas como eu dizia, eu gosto de meninos felpudos, mas eles precisam apenas ter pelos e não precisam ter cara de pais, tios, avôs, caminhoneiros, operadores de pá mecânicas e etc. Acho que isso é coisa de urso né? Então, não gosto de urso, mas o Edu é fofo. Gosto apenas de caras que tenham pelos como o que cursa a disciplina de Lógica e usa All Star preto com linhas vermelhas, aquele que me olha toda vez que eu demonstro pânico por não entender as equações de Lógica.

Esse tipo de homem felpudo é o que mais me agrada e se parece inclusive com o falecido. Ah sim! O falecido foi a chance de namorar que tive já no segundo ano na Universidade, no entanto ele estava num conflito pior que eu e sumiu sem dar notícias e zaz, muito menos se mudou para a capital como havia prometido. Foi embora sem nem me dar a chance de sequer abraçá-lo ou beijá-lo. Sempre que ouço Flerte Fatal do Ira ou Ghost Love Score do Nightwish eu me lembro dele e fico, entre muitas coisas, carente.

O menino da disciplina de lógica se parece também com o menino que foi se deixar atropelar pelo caminhão assassino da Celg, cia de eletricidade falida pelos retóricos da Praça Cívica. Mas a vantagem é que o menino felpudo e lindo está totalmente vivo, até a última vez que o vi, e conversou comigo ontem. Eu não me recordo o nome dele e só falamos sobre a minha sugestão de fluxo curricular, quer dizer, sobre as disciplina em que me matriculei.

Enfim, gostei de ter conversado com ele. Eu fiquei assim, contente quando eu falava alguma coisa na aula e ele olhava para mim, um tanto quanto sorridente. Pena eu ter talento para saber o tamanho da roda gigante só de olhar para os dedos e afins, mas não desconfiar se naquele parque de diversões o túnel do amor é livre para mim. (Engasguei dando risada do que acabo de escrever).

Eu prometo para mim mesmo que a promessa que farei a seguir não será uma dessas promessas que eu não consigo realizar por eu não me sentir efetivamente pressionado, eu prometo que descobrirei se o menino felpudo é do um menino felpudo homoafetivo, ou biafetivo.



Bem, mas é isso, eu adoro meninos felpudos, apesar que felpudos em geral não tem grande parques de diversão como os lisinhos magrinhos moreninhos.




Sei lá, esse texto tá uma merda... mas como não esotu muito inspirado nos últimos dias, vai assim mesmo.

Peixos, me liga.