segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Do amor, simples

Não acho que o amor seja tudo e aquilo o que dizem ser. Pessoas se casam, se unem não é só por causa de amor e o amor não existe só entre pessoas que estão interessadas em viver juntas criando entre si a mais íntima das relações.

Os poetas escrevem o que é o amor na forma romântica, meu sinônimo para falta de bom senso, pessoal e determinista deles do que vem a ser esse nobre sentimento. O erro é que as pessoas fascinadas pelas belas palavras não desconfiam e não percebem que aquele amor dos livrescos não é o que elas sentem em suas vidas.

Ora! Bom é viver e perceber como os sentimentos afloram em nós. Só assim para descrever e ser sincero consigo mesmo e com os outros do que vem a ser entre tantos sentimentos o amor.

Comigo?

O amor não é libidinoso, libido é sexual, e não surge vigorosamente enlouquecedoramente em uma troca de olhares, isso é paixão. O amor se constrói e a paixão uma hora acaba, seja pela conquista, seja pela frustração.

O amor é o sentimento que une com a mais sincera estima pessoas a outras pessoas, aos animais, as plantas, a lugares, ideias, fatos e o que mais quiser considerar. 

O amor não é fiel. Fidelidade é diferente, é o respeito, a ética com a qual se conduz uma relação. É o desejo e a prática de fazer pelos outros aquilo que queremos para nós mesmos.

O que mais dizer do amor? Não sei, ele é grande, é complexo, rico e facetado, mas é sempre bom. Me falta ideia e mais percepções a respeito dele para num textinho descrevê-lo e com a arrogância dos poetas determiná-lo como verdade absoluta, a minha concepção.