A Marcha Nacional Contra a Homofobia não foi no domingo, dia 09. Resultado, eu fui passar o dia das mães com o avó e ainda irei a marcha, que será dia 19, que não por acaso é o dia do meu 21º outono. Acho que será lindo, apesar de provalvemente minha mãe chorar porque o filhinho dela vai passar o aniversário naquela Brasília corrupta com um monte de pessoas… bem… não heterosseuxais.
Já a casa dos avós foi aquilo de sempre, prometemos que a família aqui na capital iria no sábado depois do almoço e fomos na sexta a noite. Acordamos os velhinhos a meia noite com serenata, vaso de crisantemos (aquelas flor de morto), choros femininos e flashes das EasyShares, CyberShots da vida. No outro dia teve churrasco na beira do rio, cerveja e truco.
E lá do alto da ponte ficamos os primos adolescentes e saídos da adolescência vendo os atraso dos infantis e pré adolescentes. Bom mesmo foi ter visto aquele primo, não o segunda ovelha colorida da família, mas o outro que eu disse, primo como você cresceu. E ele, que tem 15 anos, continua crescendo, e eu internamente gritando dentro de mim, batendo palma e fazendo coro, “cresce! Cresce! Cresce!” Quando ele foi tomar banho de rio, gracinha!, notei que ele já tem aqueles pelinhos que descem do umbigo.
Bom, mas deixa o primo lá no interior. O importante é que rapazes interessantes aqui na capital dizem que eu sou um gostoso. Para mim gostoso não é exatamente bonito, mas é um bom elogio e um daqueles que tem um forte apelo sexual. Tudo bem que também disseram que eu sou um “gordin” gostoso e quando ouvi isso eu disse, vá para a casa do caralho! Graças a Deus! Afinal de contas, não é porque eu tenho 1,67 e não visto mais 40 que eu sou gordo, KCT.