segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Papo Aleatório VIII – Um dia nublado

Bom, não é nada, é só vontade de escrever mesmo. Eu recomendo que você não leia essas baboseiras

Eu estou bem, me sinto mais livre agora. Ele logou, eu falei que da minha parte não dá para rolar. Pedir para ele esperar seria egoísmo da minha parte para o que agora e nem sei quando dá para acontecer. Por enquanto eu prefiro só a amizade.

Ele não fez escândalo, disse que tudo bem, mas acha que estou apaixonado por outro. Quem dera, se eu tivesse apaixonado por outro eu falaria também. Mas não foi mesmo. Feliz eu sei que ele não ficou, nem sei como ele dormiu já que acho que ele botou fé na relação.

Bem, eu recolhido em mim mesmo dormi muito bem essa noite. Acordei às  08:00 horas – sim eu sou um estudante universitário que não procura emprego porque tem medo de entrevistas, dinâmicas de grupo, não aguenta as desculpas esfarrapadas que dão quando não querem contratar, psicólogos de RH e ninguém sabe – e noitei que o céu estava nublado.

Fui até a janela, me senti livre quando pensei que não tinha que mentir para ninguém e que tudo ia dar certo agora, mesmo que eu acordasse às 08:00 horas da manhã. 

Deitei na cama outra vez e continuei olhando pela janela, que fica aberta a noite toda, pensei nas massas de ar, nos impactos ambientais, na impermeabilização do solo, no oiti – acho que é esse nome – cuja a copa está bem mais alta comparado ao ano passado e que o irritante do meu vizinho fica colocando o carro dele na sombra.

Imagem

Foto que eu tirei agorinha….

Isso que eu não entendo, ele tem uma calçada maior do que a minha, além de inútil, e não planta uma árvore. Aliás, ele cortou a pupunha que tinha no quintal dele para dar lugar a mais uma vaga para o carro do padrasto.

Me levantei e fui ver tv, reprise do Bom Dia Brasil na GloboNews. Me sinto tão alienado, além de preguiçoso e letárgico. Almocei, assisti o Jornal Anhangüera 1ª Edição. Vi as ofertas de emprego, não tinha nada para que eu pudesse me candidatar e isso serviu como uma desculpa esfarrapada para a cobrança da minha consciência.

“Viu só, nada de call center, nada de pessoas sem experiência e nada para a Educação, que é a minha área!”

Agora estou aqui, navegando na web, escrevendo esse texto, me irritando com as correntes que me mandam por email, pensando metarracionalmente.

Vou lavar a louça, arrumar meu quarto, limpar o chão, gravar um mp3 com o que tá bombando na rádio e começar a pintar algumas paredes da minha casa. Se tem uma coisa que faz a gente pensar é pintura, de parede. Acho atividades como essa tão racional.