segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Resposta ao Johannsen

Johannes, já falei nesse blog que eu aceito opiniões diferentes e consigo conviver bem com elas. Você não é a única pessoa que pensa diferente de mim, também não é a única pessoa que critica o meu ponto de vista. Com relação a mim, a sua única exclusividade é a de me deixar irritado, pois o que me incomoda não são as opiniões diferentes, mas a maneira como os seus donos as colocam e isso o que me irrita em você. 

Repare bem no seu último comentário, você diz que eu sou isso, que eu sou aquilo e por isso eu devo fazer aquilo outro. Nele você disse o que você sempre diz nos seus comentários anteriores, só que de maneira mais contundente e invasiva, me rotulou e sem me conhecer. Tudo bem que você não precisa me conhecer para ter certas concepções ao meu respeito, tanto é que eu também tenho a minhas ao seu respeito e que são bem antipáticas para ser sincero. Porém, acho que você me conhece muito pouco para ter algumas delas e nenhuma intimidade possui para delas me falar.

Para mim tudo bem enquanto você criticasse as minhas idéias, que é o que os que discordam de mim, poucos nesse blog, sempre fazem e eu nunca me estresso por isso. Porém você fica pedante quando sobe nesse banquinho professoral da maturidade, do conhecimento e da reflexão que imagina ter. Você tem o direito de pensar o que quiser de mim, porém compreenda que eu não estou interessado e não tenho a obrigação de saber o que você, que praticamente nada de mim conhece, pensa a meu respeito. 

Parece grosseiro, e talvez seja mesmo, mas você não é nada meu, eu não tenho nenhuma obrigação ou vínculo para com você, que não é meu amigo, que não é meu familiar,a terapeuta que pago para me criticar, um superior, subordinado ou igual. Sequer é alguém em quem na fila do banco eu pisei no pé ou buzinei grosseiramente no trânsito, alguém que seja agredido ou constrangido com alguma atitude ou pensamento meu e que seja equivocado. Enfim, não dê tanta importância para mim e a maneira como sou.

Realmente, nesse blog a maioria dos comentários são elogios para mim, a maioria das críticas é feita em situações cotidianas e relacionadas à convivência, que você não tem comigo. Mas voltando aos elogios, eu não acredito que eles sejam tão mentirosos assim e eu não me recuso recebê-los. Não pense que isso seja orgulho, uma vez que o nome disso é auto-estima, elevada talvez não, pois quando estou escrevendo isso aqui para você demonstro toda uma insegurança. Entenda que eu aceito críticas e não me ache arrogante, porque eu reconheço meus erros, minhas limitações – leia a minha descrição aqui no canto do blog – e tento mudá-los a partir do instante que eu tomo consciência delas e concebo uma maneira que eu acho correta.  Acho isso mais bonito do que se achar dono da verdade da ponderação, mas muito difícil e por isso me saio bem errante, mesmo assim continuo.

Bom, e já que você se acha tão crítico, faça um pouco daquilo que você sugere aos outros, mas para você mesmo, pois para mim não existe pessoa honestamente crítica que não faça daquela cuja palavra auto é o prefixo.

Ainda assim de todas as críticas que você fez a mim existe uma com a qual eu concordei, meus textos precisam ser revisados, tenho erros gramaticais e preciso melhorar a clareza da idéia. Contudo saiba que essa constatação eu e outras pessoas tiveram antes de você. Aí sim reconheço o erro na parte em que falo do babaca do Reinaldo Azevedo e de você. Faltou eu especificar que o me irrita e eu não quero saber é a sua opinião ao meu respeito e que o jornalista pelo qual você tem alguma simpatia é o babaca. 

Com relação ao Reinaldo Azevedo, se eu sou infantil por achá-lo um babaca, ele não me parece muito adulto quando chama aos que pensam diferente dele de petralhas, que também não me parece ser um elogio da parte dele. Acho Reinaldo Azevedo um babaca mesmo, se você não acha diz porque aí nos comentários, espaço que você acha que para mim serve apenas para me adular, ou crie um espaço para você repercutir suas opiniões e deixe eu aqui com as minhas mostrando toda minha consciente e pretendida parcialidade.

Bem, é isso, peixos, não me liga.