Tudo bem, nunca gostei daquela vida que eu tive no passado, em que realmente eu achava quase tudo sem graça. Só sinto falta mesmo da UFG, do Campus e do seu cheiro peculiar, das coisas, dos assuntos que as pessoas conversavam ali. Aquelas pessoas desconhecidas, compartilhando a mesma paisagem e nenhuma relação com o rapaz feio, inseguro e cafona que eu fui.
É verdade, hoje é bem melhor! Esse tempo em que falar do que gosto não me causa mais nenhum receio, quer dizer, não tanto quanto no passado. Que por mais estranha que a pessoa seja eu não sinto algum frio na barriga. Mas sei lá, devo ter me levado pelo otimismo e pela sensação de missão cumprida e parei algumas coisas que eu deveria ter continuado.
Agora é bom, eu tenho algum dinheiro para gastar com minhas impulsividades consumistas e que me permite planejar algumas coisas, torná-las reais, e por aí vai. Se antes eu tinha alguma timidez, hoje não tenho mais. Consigo reparar melhor o espaço ao meu redor, apesar que continuo tímido, inseguro e ingênuo. Mas gosto sim das comprovações contrárias a minha certeza de que sou feio, de quando sorriem para mim e eu penso se olhando para o rótulo eu vou querer ou não.
Ainda me acho caipira na capital de um estado de gente roceira. Nem sei se... na verdade até onde me consta ser gente inexperiente no respirando o ar do lugar grande faz parte para muita gente. Deveria ser eu mais cândido comigo mesmo.
Estou feliz, principalmente porque estou conduzindo este texto sem nada me preocupar com uma ordem lógica, uma relação entre os parágrafos. Ou mesmo entre as frases. Vou retomar o blog, e sei que hora ou outra eu reapareço aqui prometendo isso. Mas tenho pensado melhor, preciso escrever não pelo fato de as outras pessoas lerem, na verdade eu quero mais é que leiam, mas é que agora sinto muito prazer em reler o que já fiz no passado.
Hum... sendo assim escrever um blog pessoal que eu falo da minha vida inócua, cheia de pseudo altruísmo e vontade de ainda assim querer me diferenciar da média, é uma forma de poupança, de previdência das próprias memórias com a vantagem de que eu, melhor do que ninguém sei o quanto dos meus créditos são falsos. Eu? Talvez os outros saibam até melhor do que eu, mas não vem tão ao acaso assim, já dediquei muito da minha vivência fajuta levando em conta o que as pessoas falam.
Sorte que agora nesse semestre consegui organizar meus horários de aula e consegui uma segunda-feira para ter esse ócio e falar das minhas nuances.
Por fim, falar que estou retornando o blog do endereço antigo, Resma Nova o caralho, e pensando bem, talvez eu mude o título para o antigo novamente. Estou assim, meio vintage, meio retrô. E já disse Jhon do Pato Fu, "a confusão pode ser doce" e eu fico feliz por eu tê-la ou pelo menos parecer confuso, com a cabeça meio com sono apoiada no travesseiro da cama pensando que bagunça essa minha em um único texto, e ainda mais justificando-a falando sobre ela neste exato momento como se isso fosse algo genial. Genial não é, usual também não, mas que ela me causa confiança e me inspira por agora, isso é verdade.
De volta ao Em Parafuso Horizontal...
É, aqui mesmo renomeio o blog e vou deixar o que eu escrevi sobre pensar e mudar depois, lá no alto do texto, para depois.
Enfim, é isso...
É peixos, me liga.
P.S.: Erros de gramática e português? Onde, nem me preocupa agora com eles.