Falando mal do Silas Malafaia, um blogueiro que passou por aqui, me indicou uma reportagem falando sobre o dito cujo em uma revista. A matéria foi publicada na revista eletrônica A Capa e a autoria era de Márcio Retamero, denominado pastor protestante de uma igreja inclusiva.
Embora ateu, me interesso por conhecer esse tipo de denominação e vi no pastor uma oportunidade para conhecer e até de mudar meu conceito a respeito das religiões. Escrevi ao referido pastor inclusivo, me identificando como ateu e pedindo indicação de igreja inclusiva em Goiânia. Ele me indicou a uma pastor de Brasília que me indicou a um rapaz daqui de Goiânia.
Nem para o pastor de Brasília e nem para o rapaz de Goiânia eu me identifiquei como ateu e hoje conversei em conferência com eles e com outros rapazes, também homossexuais. Eles são carinhosos, inteligentes, bonitos e atenciosos, mas o principal, partem do pressuposto de que eu sou crente.
Sobre minha fé, apenas falei que não tenho igreja e que tive formação católica. Estou bem convicto de que eu sou ateu, apesar que não vejo em ser ateu uma permanência, e imaginando o que eu possa encontrar numa igreja inclusiva continuarei ateu.
Me incomoda é a não ciência deles a respeito do meu tipo de fé, o medo de como eles possam receber isso e que isso possa me excluir. Quero conhecer a vivência religiosa deles e inclusive me socializar com eles se isso for interessante. Contudo não acho ético nem para mim e nem para eles fingir que acredito nas coisas do mesmo jeito que eles.
Bem, acho que não vou fazer do meu ateu um segredo trancado a sete chaves como já foi minha sexualidade. Se eu perder algo com isso, que seja agora no começo.