quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Os filosofos… da rodoviária

O que quero dizer é que eu reconheço que sou limitado, incompleto, ingênuo, inexperiente, jovem – ainda bem, que tenho muito que aprender, que não sou dono da verdade.

Reconheço que devo que devo ter humildade para pensar sobre mim mesmo. Mas e você não tem que ter humildade, se perguntar e se julgar sobre quem você pensa ser e acreditar?

Gosto quando muitas pessoas, os filosofos… da rodoviária, se dão conta que eu tenho medo de todo mundo que tem opinião pronta e formada para tudo, até sobre o que não conhecem e se recusam conhecer.

Tenho medo porque são essas pessoas as que fazem os julgamentos mais ignorantes e mais levianos.

Gosto quando as pessoas questionam até que ponto o que elas dizem ser a opinião delas é delas mesmo, baseando-se no que elas de melhor aprenderam na vida. Aprenderam e não copiaram!

Tudo bem achar o que nos passam algo bom, o que não é certo é querer incorporar essas verdades sem questioná-las sendo que tudo é questionável, até o inquestionável.

Gosto também quando as pessoas pensam que talvez seja tudo passível de questionamentos e que um único olhar não representa a verdade e sim uma verdade quando existem várias perspectivas e assim sendo várias verdades, que embora várias não deixam de ser verdades.

Gosto que as pessoas pensam que seja arrogante pensar que a subjetividade de si próprio é maior do que a das outras pessoas e por isso se é melhor, quando na verdade apenas está, se é que possível estar.

Gosto quando as pessoas pensam se a experiência não deva ser cálculada pelos anos de vida e sim pelo valor que cada uma delas, as experiências, tem para a construção do humano que se é.

Assim sendo talvez pensem que os anos de vida podem ser inuteis para se tornar alguém melhor quando o que contribuiu para isso tenha acontecido uma única vez na vida.

Gosto que as pessoas pensem se não é mais certo pensar que só se conhece quando chegamos perto e esmiuçamos ao invés de pensar que tudo que de longe está a reluzir seja ouro.

Gosto que as pessoas pensem se talvez não seja megalomania achar que o mundo é maior do que se é quando a nossa ignorância que é grande na verdade e que o mundo é bem menor, bem simples e nós que o tornamos complicado.

De tal maneira pode ser que dê para pensar que não existem fórmulas mágicas e nem equações para se viver, para lidar com o fácil e gestual.

P.S.: Filosofos da rodoviária são aquelas pessoas que se assemelham as que já encontrei não só nas rodoviárias, mas nas mesas de bares, filas de bancos, e afins que puxam conversa comigo e que tem uma visão pronta, inquestionável, inrevogável, para tudo, mesmo que ignore algumas coisas, mesmo que não reconheça que essa ignorância existe.

P.S.:² Talvez eu esteja com paranoia por ter me dado conta que eu já não tenha mais certeza de nada, nem do que é a REALIDADE (que algum filosofo da rodoviária) mandou eu cair amanhã, digo ontem. Só sei que nada sei (foi Aristóteles que disse?).

P.S.:³ Viver é muito complicado, mas quero tentar simplificar.

P.S.:(²)² O menino lá da parada gay me ligou, e eu liguei para ele, ele me mandou SMS, eu mandei SMS de novo. Aproveitamos os bônus da Vivo e hoje matarei aula para vê-lo.

P.S.:(³)² Vamos deixar rolar, o que rolar rolou e o que não rolar é porque não rolou. Falavámos isso ontem quando aproveitávamos os 20 minutos de bônus que a Vivo me deu.

P.S.:(²)³ Hãããããããã éééééér [/Marília Gabriela]

VIVO SINAL DE QUALIDADE )))