Para os católicos a culpa dos casos de pedofilia na Igreja é dos homossexuais. Pois a Igreja é Santa e perfeita e não tem culpa pelos casos denunciados a todo momento. Essa é a indignada justificativa dada pelos fieis nos comentários às críticas feitas pela imprensa à conduta tomada pela Igreja Católica Apostólica Romana com relação aos seus sacerdotes pedofilos.
Nessas jusitificativas tem muitas coisas implicitas e repugnantes. O que mais é irritante é saber, que se o inferno existir, todos nós vamos para inferno, mas os crentes que se arrogaram de verem perfeitos, tão perfeitos que são incapazes de reconhecer e assumir aos próprios erros, pensam que não vão.
Não bastando cometer esses equívocos, a Igreja e seus fieis se arroga de fazer seus manifestos moralistas convocando a todos para unirem-se contra os homossexuais, tão perigosos quanto a devastação da Amazônia cujos seus dogmas nada de prático tem feito para evitar. Exemplo disso são os históricos templos católicos construídos com madeira de origens para lá de questionável.
O mais irônico é que embora os pedofilos “sejam antes de tudo homossexuais interessados em desmoranar com a Igreja, a vida e a família”, conceito que os crentes sem definição alguma tratam de se dizerem pró a todo momento, a Igreja tenha como prática abafar em atos corporativistas as ações dos pedofilos que usam as suas batinas.
Nisso tudo o que fica bem implícito não é só as incoerências, hipocrisias e mentiras da Igreja, mas também o desdém que ela tem para com a inteligência alheia. Infelizmente tem muita gente que ainda está acreditando nesses argumentos fuleiros e sabe-se lá porque.