quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O colega da Universidade

Na Universidade existem muitos rapazes bonitos e que são estudantes. Existem uns poucos funcionários públicos jovens e bonitos. Mas funcionários são bem menos do que estudantes.

Mas o meu curso não é bem o lugar em que estão matriculados os rapazes mais bonitos. Eles estão em outros cursos, acredito que nos mais elitizados – entenda os mais concorridos. Apesar disso existem por ali colegas que me são bonitos.

Bom, ultimamente desisti de reparar os outros alunos, assim como todos homens, tentando saber se eles são homossexuais e então pensar se possível. Mas agora eu me dou por vencido, não consigo indentificar quem é colorido ali a menos que alguém me fale ou seja a criatura cheia de trejeitos efeminados.

Assim sendo me vejo numa situação de conflito entre a curiosidade e a insegurança. Tenho medo de me confundir com as expectativas que tenho e acabar me expondo no final, ficando de tal maneira constrangido e constrangendo outras pessoas. Também tenho curiosidade para saber se as minhas expectativas são verdadeiras já que se realmente forem será algo de muito bom grado.

Bem, vamos contar a história pelo começo. No ano seguinte ao que eu entrei na Universidade, novas vagas para o meu curso foram abertas e outra turma foi formada. Com a nova turma veio um novo colega que a partir do segundo semestre cursou algumas disciplinas comigo e participou de eventos também.

Apesar que eu tenho um bom relacionamento com toda a minha turma, acabei me inserido em uma panelinha no começo do curso ainda. Esse novo colega se inseriu na nossa panelinha quando cursou algumas disciplinas conosco e algumas vezes pegou carona com a gente depois da aula.

Principalmente nas caronas notei que ele tinha uma preferência em conversar comigo, princiaplmente para me ouvir. E até hoje nos corredores da faculdade, quando nos encontramos comprimento ele de um jeito tímido e que pode ser talvez confundido com indiferença.

E indiferença é o que me parece ele não ter para comigo, me comprimenta com largo sorriso e sempre citando o meu nome, que eu não gosto.

Que ele seja atencioso só comigo pode ser só impressão minha, pode ser que ele seja antencioso com todos. Mas pode ser que ele seja atencioso só comigo, que é o que mais me parece mesmo que eu não confie em minhas expectativas.

Se ele for antecioso realmente faço uma indagação, por que ele é antecioso comigo? Não é uma inteligência que eu possa ter que o atraía, ou atraí, para conversar comigo, pois não falávamos de assuntos cults, vamos colocar assim.

No meu gaydar eu não confio, mas ele me faz pensar uma coisa. O colega em questão tem suas amizades masculinas, não tem trejeitos efeminados, mas tem alguma coisa que me faz pensar que ele talvez não vá ser heterossexual, que ele pode ser homossexual, ou bi, só que discreto, o que eu acho adorável.

Então eu penso que ele seja homossexual, ou bi, e tem um gaydar competente que me detectou. Me detectando isso deve repercutir nele uma afinidade que deve ficar só na afinidade mesmo ou talvez numa amizade ou até algo mais.

Se isso mesmo eu não sei, sou sonso para perceber essas coisas e sou tímido. Fico constrangido, eu sou daqueles que díficilmente toma iniciativa, porém com uma vantagem, não me martirizo caso o que eu queira, pense ser o melhor, não aconteça.

Pois bem, daí que eu não sei até quando vou aguentar essa curiosidade retida pela insegurança. Pois tenho medo de correr atrás, ir me aproximando, começar a acreditar, a acreditar e chegar na hora cair do cavalo. Cair do cavalo é o cara falar que não é homossexual e acabe expondo minha condição, o que não é bom para eu que prezo uma descrição.

Ao mesmo tempo também penso que tudo pode ser expectativa, pois se o coleguinha for mesmo colorido e estiver interessado também ele poderia ter tomado iniciativa, partindo do pressuposto que ele se interessa por mim a mais tempo do que eu venho desconfiando desse interesse. Pode ser também que ele não tenha iniciativa e seja um medroso como eu.

Enfim, eu queria sintetizar o que eu penso a respeito dessa sinuca de bico e aqui estou. Vamos ver se eu vou colocar outro NÃO na minha coleção, nesse caso o das respostas que NÃO procurei.

4 comentários:

O Gato de Cheshire disse...

Vc já fez akelas invesigações básicas na vida cibernetica dele.... Fuçar um orkut pode ser muito revelador....

Engraçado.. Algumas pessoas eu gostaria mais de ver dentro de uma relação d que eu mesmo.. Vc é uma delas...

Sorte!!!!!

Mystica disse...

O conselho do Gato aí em cima é super válido. Se for o caso, vc poderia me passar, em off, o orkut dele e eu veria se meu gaydar apita.

Enfim, só uma dica mesmo.
Hoje de manhã, na faculdade, eu tava me lembrando de ti. Vou ver se me organizo pra conversar contigo pelo msn... minha vida tá uma zona, mas não vou fazer da sua pagina de comentários um divã virtual kkkkk

adorotchy, goiano =***

Guy Franco disse...

Você pode fazer de conta. Não sabe se é, se tem interesse, então faz de conta. Depois lê um livro, vê um filme, rabisca um caderno.

instiga-me disse...

Oi, well! seu blog é uma delícia de ler. Parabéns! Este seu post parece a história da minha vida kkkkkkkk... me identifiquei bastante. Vc não confia muito no seu gaydar né? eu também não confio no meu. Aliás, o meu acho que veio com defeito de fábrica! :) boa semana pra vc. um abraço.