sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Mais outro sobre a matriarca
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
DILMA ROUSSEFF 2010
O PT não diz nada sobre quem será seu candidato a Presidência da República, mas notamos que ele escolherá alguém inteligente, com experiência política e em administração pública, conhecedor do funcionamento do Estado e que possui grandes chances de ser tornar a primeira mulher a governar o Brasil. Por esses motivos e outros Dilma Rousseff deve ser a presidente do Brasil. A atual ministra da Casa Civil, ministério com nome mais chique, dará continuidade ao governo Lula.
O governo Dilma Rousseff será o governo em que o Brasil irá consolidar sua autonomia e seu respeito com relação à sociedade mundial. Ela mostrará que somos competentes, que sabemos caminhar sozinhos, diferente dos errantes conselheiros que hoje caminham em uma tríplice crise, energia, alimentos e crédito.
Dilma tem uma biografia da qual ela pode se orgulhar. Lula é um grande signo para a nossa política, foi o metalúrgico de origens humildes que provou ser melhor do que os intelectuais burgueses que tiveram a seu favor a mídia corporativista que o acusou de alcoólatra e analfabeto, mesmo que não seja, e continuar a perpetrar preconceitos elitistas com relação as origens humildes e nordestina dele. Dilma lutou contra o Regime Militar e mentiu quando presa e TORTURADA para defender a vida de seus amigos e juntamente com uma grande massa dar-nos hoje o direito de manifestar com liberdade nossas opiniões, criticarmos e votarmos naqueles que achamos mais competentes.
Termino com o vídeo do dia em que a própria oposição lançou a pré candidatura da nossa dama a presidência da República. Senador Agripino Maia, embora o senhor seja um político biônico filiado ao partido dos coronéis brasileiros, que ainda persistem na política apesar da democracia e da renovação, eu fiquei com vergonha pelo senhor ter perdido a grande chance de manter-se calado, recolhido na insignificância que possui para a construção de UM PAIS DE TODOS literalmente:
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Da auto-aceitação
Nos dias da proximidade do meu aniversário de 18 anos uma reviravolta estava acontecendo na minha mente. Algo foi o estopim para mim, as palavras do grupo da causa LGBT presente na universidade que foram ditas naqueles meus primeiros dias na incógnita universidade da qual passei a fazer parte. Pelos próximos meses aquelas palavras, que me chocaram naquela noite, iriam ficar latentes. No entanto com o tempo elas borbulhariam com a pressão de tantas outras palavras, experiências, sentimentos e expectativas que inutilmente eu insistia esconder, pois elas diziam aquilo que eu bem sabia, mas que na minha silenciosa solidão negava.
Viajo com meus pais para outro estado e no banco de trás, recolhido na minha introspecção, facilitada pela rara rodovia pública duplicada e sem pedágio, eu aceito finalmente a mim mesmo, dou um grito mental e digo a mim mesmo SOU HOMOSSEXUAL E VOU SER FELIZ ASSIM.
O que tenho em mente é que a partir desse dia da minha vida eu iniciei uma sucessão de grandes evoluções na formação e definição do meu caráter e principalmente, da minha personalidade. Não tirei o mundo das minhas costas, mas foi como se eu tirasse a Austrália e iniciasse um processo que ao final teria a mim livre de carregar o mundo. A partir desse dia até meu sono ficou mais leve.
Ultimamente tenho estado tão leve que estou nas nuvens, tanto é que agora, exatamente 19h01min no meu relógio lembrei que as 17h00min eu tinha terapia e não fui.
Comentem!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Mais uma experiência
A Spleen esperou que a mãe dela fosse dormir para ir comer um apetitoso pedaço de torta. Meus pais já dormiam há um bom tempo e eu queria aquele resto de sorvete. Pedi alguns instantes aos meus queridos amigos da web, que conversavam comigo naquela janela do MSN, e fui até a geladeira.
Odeio quando estou andando pela casa de madrugada e minha mãe fica perguntando o que eu estou fazendo. Então andei com a leveza e o silêncio de um carro nipônico pela casa, segurando o telefone celular para me iluminar o caminho.
Comentem porra!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Do amor, simples
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Sem título para essa ideia
Atualmente as coisas vão até bem, a relação com a minha mãe não está tensa e deixou de ser muito antes disso. Com o meu pai as coisas continuam na mesma, ele não mudou em nada, falamos de tudo, menos daquele assunto e eu prefiro que seja assim, afinal de contas, não preciso tocar nesse assunto só porque eu sou homossexual. Enfim, a reação do meu pai é a que qualquer homossexual quer dos pais, da família, amigos e sociedade. Eu só tenho flores para jogar.
Minha mãe tenta aceitar, ela não usa em hora alguma aquelas palavras nada agradáveis que me disse no passado. Aliás, nesse tempo todo, ela vive me dizendo que eu sou a coisa mais importante da vida dela, que me ver infeliz é o maior pesadelo dela. Isso é verdade, mas tenho a impressão de que ela diz isso para ganhar um perdão que dei desde o momento da primeira ofensa até a hora que seja, porém ela não sabe que já perdoei, eu apenas não digo isso. Não que eu seja mau, é que eu prefiro que as coisas fiquem subentendidas, mas a minha mãe não entende com facilidade o que eu sugiro.
Agora eu tenho partido para ação, houve duas oportunidades em que fui ver dois rapazes diferentes. Nas duas vezes minha mãe me perguntou aonde eu ia e eu disse que ia em tal lugar, depois ela me perguntou com quem seria e o que eu iria fazer. Apenas não identifiquei os rapazes e omitir parte do que eu ia fazer, mas respondi tudo. Na última vez ela ficou chorosa, o jeito dela de dominar as pessoas, só que mais cedo ou mais tarde ela irá aprender que comigo não adianta; e praguejou contra a internet que ela acredita ser a culpada pela minha sexualidade. Deixei ela falando sozinha e fui.
Algumas coisas eu aprendi, que não preciso contar tudo, muito menos responder tudo o quê me perguntam, e também não preciso ficar justificando ou debatendo a respeito de tudo que eu não concordo, principalmente quando eu já falei antes. Deixar as pessoas falando sozinhas, por mais importantes que elas sejam, é bom até para elas aprenderem. O que eu acho que minha mãe precisa aprender é não perguntar ou fazer as pessoas falarem o que ela, a minha mãe, não quer ouvir.
Eu? De lá para cá eu não tenho uma certa desconfiança com a minha mãe. Custa acreditar que ela deixou aqueles cumulus nimbus tempestivos tão rápido. Também não enho sido rude com a minha mãe, só que agora saiu a agressividade para dar lugar a uma frieza, que assim como o jeito ríspido, não consigo controlar. Talvez seja porque assim como o jeito rude, eu não tenho me dedicado a investigar o que acontece comigo para eu me comportar de tal jeito. Quando vejo, estou agindo como e dada minha angústia o que mais quero é sair do momento e me distrair com outra coisa, com o repetitivo plantão de notícias, com o livro chato, a internet, enfim...
Não quero ser assim, rude ou frio, minha mãe não precisa que eu seja assim e não merece. Mas acho que poderia ser diferente aquilo que eu nem parei para pensar se é simplesmente a minha natureza, a minha personalidade como é a minha sexualidade. Até agora da minha sexualidade o que eu sei é que eu não a escolhi e não vou me abdicar de ser feliz e como eu sou para agradar aos projetos e as idealizações alheias, por mais importantes que essas pessoas possam ser para mim.
Confesso que eu estava sem a menor idéia sobre o que falar aqui no blog, só tinha em mente escrever nele, mas consegui e escrevi rápido, portanto não reparem meus erros ortográficos e de concordância. Por um instante pensei em falar apenas do clipe dessa postagem.
Mas tentando ser conciso, o que posso dizer sobre ele é que eu nunca achei essa música bonita, a letra dela acho super tosca, mas que acho o vocalista da banda, o lourinho careca, musculoso e tatuado; muito, muito gostoso e que tenho fetiche por esse tipo de homem. Como o blog é meu, eu procuro me pautar ao menos possível em moral cristã e eu sou humano e homossexual, como vocês sabem bem, eu confesso que morro de vontade de transar com ele, ou alguém parecido, e hoje de manhã toquei uma pensando no cara aí do clipe, gozei litros. Tá, também posso dizer que quando essa música era sucesso, há cinco anos atrás, o que não faz muito tempo, eu estava com 14 anos, brincava de médico com um primo meu e estava confuso com a minha sexualidade, confuso no sentido de não aceitar o que sempre soube.
Por hoje é só, até a próxima, aqui no mundo de Beakman.