sexta-feira, 24 de junho de 2011

A crise existencial deste blog


 

Olha, uma coisa é super fato, se eu quiser lembrar como eu estava há um, dois, três ou até mesmo quatro anos, basta eu abrir um post qualquer deste blog. Ele fala muito sobre mim e de como eu mudei até aqui. Tudo bem que cada vez que me leio eu me sinto ridículo, meus textos dão tédio, pelo menos em mim.


 

Mas então, mudei para melhor? Certamente e prefiro muito mais os dias de hoje, em que me envaideço quando alguém deixa de falar comigo porque lhe respondo ser assumido. Tudo bem, andar pelo Vaca Brava, o parque mais liberal de Goiânia, de mãos dados ainda me dá um certo receio, aqueles heterossexuais desconhecidos me olhando. Também tudo bem que tenho uma nostalgia por aqueles dias em que meu otimismo foi apagado em um eclipse, em que eu tive muito medo e recalque.


 

Agora as coisas são diferentes, sinto a estrela de maior magnitude no céu. Estou em uma fase em que busco realizar tudo aquilo que desejo, tudo bem que nem tudo que desejo é realmente o que desejo ou se realiza tão rápido, tão fácil quanto quero. Mas gosto das mudanças.


 

A questão é que eu preciso também pensar em como vou seguir com este blog, é ingrato eu apagar ou simplesmente deixar de lado um pedaço da minha história. Também acredito que tenho muito a contar, até mesmo porque agora estou me sentindo bem mais livre que antes, porém fazendo algumas coisas que eu questiono se são realmente o que penso ser correto. Não! Fiquem tranqüilos, não tem nada de drogas, sexo sem camisinhas, mas beijo no parque escuro e uma vaidade aflorada por estes músculos que eu com amor ei de cultivá-los, sim. Só para constar, já estou pesando 70 Kg.


 

Deixa "as vaidades que a terra um dia há de comer", né, Humberto Geissenger?


 

Mas e o meu blog, como fica? O nome não diz mais respeito, a minha auto-descrição, essa do um jovem rapaz do Planalto Central – que de repente não é tão jovem assim porque sinto minha juventude indo embora e de certa maneira um luto por ela – não diz tanto respeito. O layout? Continuo gostando do fundo branco, aliás, adoro cores claras e tudo que remete a simplicidade. Mas a foto, que embora bonitinha num tem lá muito a ver comigo ou com quem o que quero com este blog, jamais teve.


 

Porém, o que eu quero com este blog? Está na hora de demolir tudo por aqui, exceto os pertences pessoais, no caso os meus post e os seus comentários, e construir tudo de novo. Falta-me saber o que construir de agora para frente. Mas fiquem tranqüilos, este blog será mais colorido nas palavras, como nunca foi antes.


 

Bem, é isso, peixos, me liguem. Ou twitten; @BorbaGabriel.

2 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Assim vamos nos construindo amigo ... a vida é uma eterna mutação ... o passado fica lá como uma marca saborosa às vezes, amarga outras tantas mas é fato q, sem ele, não teríamos chegado ao presente ...

Vivas ao homem Well q vai se construindo ... adoro tudo isto ...

bjão

FOXX disse...

vc tem tédio das suas postagens passadas porque vc não é a mesma pessoa, vc mudou e isso é sempre bom não?