Pois bem pessoas, eu estou correndo, mentira, eu estou escrevendo para ver se até 17 de novembro me torno alguém eternamente geógrafo na modalidade licenciatura pela Universidade Federal de Goiás e um professor de geografia do Ensino Básico na rede estadual de ensino de Goiás. Não é lá grandes coisas, mas isso tem surrupiado minha criatividade e inclusive me deixado tão ansioso a ponto de não ler os blogs alheios. Antes eu apenas os lia e não os comentava, agora nem lendo mais eu estou.
Bem, enquanto eu não me formo fiz algumas coisas, entre elas adicionei aquele aplicativo, a caixa da verdade, no Orkut, justo quando eu pensava que seria melhor investir no Facebook e ser feliz com ele. Coisa estranha, investir em rede social não é investimento para um mortal qualquer cuja sobrevivência ou a razão de qualquer outra coisa daquilo que lhe faz feliz passa por lá. Mas a caixa da verdade é algo interessante em Cristo. Nunca fui tão cantado na minha vida, mentira, já fui sim. Mas o que é inusitado é que inclusive meninas estão dando em cima d'eu.
Troquei as fotos do Orkut e das demais redes sociais que eu participo para eu ficar mais sedutor e conseguir mais comentários. Gostei dessa caixa da verdade, apesar que ela tem uma pegada de bate-papo Uol ou Manhunt.com. Mesmo assim deixa, estou adorando ser uma puta e cantar um monte de meninos, inclusive aqueles heterossexuais gostosos, musculosos que vão aparecendo por lá aleatoriamente.
Mas a caixa da verdade não se resume a isso, em se sentir desejado sexualmente, um objeto sexual ou a mandar cantadas para aqueles que certamente nunca vão brincar de "adaga" comigo, sequer deixar eu vê-las. O outra graça é aprender algumas cantadas cafonas do tipo, se você é 70% água eu já estou com sede, ou algo nessa linha.
Bem, tirando a inutilidade das redes sociais, o bom é que com o salário de fome que vou ganhar eu já fiz alguns planos. Ok, não tem nada de bom nisso! Um desses planos é dar uma update no meu guardarroupas, que continuará sendo com CeA, Renner e outras coisas proletárias, e o outro com a qual eu mais tenho me preocupado nos últimos dias é com um cão.
Sim, prentendo outra vez ter um cachorro, ainda não sei qual cachorro que será, se um labrador ou um doberman. Eu já tive um doberman. O ingrato fugiu e algum espertinho deve ter o prendido. Do meu doberman lembro que ele era simplesmente lindo, elegante, possante, bravo e muito carinhoso comigo. Eu me sentava na porta da sala e ele se deitava ao lado e colocava a cabeça sobre o meu ombro e começa a resmungar, queria carinho e eu acariciava ele. Eu amava ele.
Quando eu tive esse doberman, eu tinha também um vira lata que chamava Sadam. O doberman se chamava Danger. Na verdade ele não se chamava Danger e sim nunca tive o cuidado de pensar em um nome ungido para ele. Achava perigo em inglês algo conceitual para se nomear um cão de guarda e enquanto eu pensava no nome oficial e imponente para ele eu ia o chamando de Danger. Meus pais o chamava de danji apesar que eu os corrigisse e dissesse que aquele não era um nome oficial. Enfim, o doberman cresceu sendo chamado de Danger, quando eu queria repreender a ele e ao vira-lata ou chamar, brincar com os dois eu os chamava de Sandanger. Era um jeito de chamar, repreender, enfim, aos dois com uma palavra unica e o melhor, eles reconheciam.
Enfim, que nulidade isso que eu estou falando, mas e daí, eu curti. Pois bem, acho que vou comprar outro doberman ou comprar um labrador com meu salário de fome de professor da rede estadual. É bom eu pensar em um nome legal e oficial, poderia ser alguma palavra em outra língua que nem eu conheço. Mas sempre quis ter um gato chamado Diego, não sei porque, mas porque acho gatos com nome de pessoas bonitos. Se for um doberman já pensei na remota possibilidade de chamá-lo de Valdeci ou se for um labrador chamá-lo de Otávio.
Acho que não vou colocar nome de gente no cachorro que não sei qual das raças escolherei. Bem certo é que fazer caminhada a tarde com um labrador na praça do meu bairro muita gente vai me achar fofinho e viadinho, não tão fofinho quanto o labrador é claro. As rachas vão querer dar para mim e eu não vou querer aceitar. E se for com um doberman, alguns playboys vão querer mostrar seus pit-bulls para mim sendo que o que eu quero ver mesmo é o que eles colocam no meio daquelas pernas suculentas deles e assim descobrir se eles realmente tem aquilo pequeno e compensam com aqueles cachorros horrorosos.
Bem, é isso, peixos me liguem.